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Empresa promete acabar com a falta de água em até três anos

Universalizar o abastecimento de água na Capital piauiense nos próximos três anos. É esta a promessa da Águas de Teresina, que há 87 dias assumiu a gestão do abastecimento na cidade. Para tanto, a empresa pretende investir R$ 1,7 bilhão em 30 anos, R$ 650 milhões em cinco anos e R$ 950 milhões em até 10 anos de operacionalização dos serviços.

Atualmente, 98% da área territorial da Capital possui abastecimento de água. Para que se chegue à universalização do serviço, a Águas de Teresina planeja reduzir as perdas (vazamentos) para 51,2% em seu primeiro ano de gestão do serviço; para 47% no seu segundo ano; para 45,9% no terceiro; para 35,5% em até sete anos, até chegar a uma perda mínima de 25% no prazo de 11 a 32 anos. Em 16 anos, 90% da população teresinense deverá contar com esgoto coletado e tratado.

O primeiro passo para que Teresina inteira possa ser atendida com abastecimento regular é aumentar o volume de água circulando em sua rede. Para que isso seja feito, é necessário aumentar a pressão no sistema de encanamento, o que, em um primeiro momento, poderá gerar problemas como vazamentos. É o que explica o presidente da Águas de Teresina, Ítalo Joffliy.


Foto: O Dia

“Se a rede funcionava a uma certa média de pressão e para fornecer água para Teresina inteira, nós teremos que aumentar essa pressão, as juntas das redes de abastecimento vão começar a romper. Mas nós optamos por perder água em um primeiro instante, porque temos metas: temos que comercializar para depois diminuir as perdas”, diz. Joffily prevê que a distribuição de água na cidade aumente em 30%, passando de 10 mil m³ para 13 mil m³, fazendo subir na mesma proporção o número de vazamentos por dia.


Ítalo Joffily, presidente da Águas de Teresina (Foto: O Dia)

Ainda segundo o presidente da Águas de Teresina, a empresa não dominava o sistema de abastecimento da Capital como deveria quando iniciou os trabalhos e isso justifica os problemas registrados em certos bairros, como falta de água ou fornecimento irregular. “Nós não tivemos uma boa transição e para nos apropriarmos de um sistema grande como este, tivemos que fazer operações e manobras”, explica.

O diretor executivo da empresa, José Aílton, ressalta que está sendo feita a substituição de material e não apenas o conserto do que já havia disponível para que em médio e longo prazo, se tenha uma condição ideal de operacionalização do abastecimento de água em Teresina.

Aílton esclarece ainda que não houve nenhum aumento na tarifa, mas sim o aumento da água circulando no sistema e um aumento no consumo, especialmente no período mais quente do ano. “Nós recomendamos que as pessoas procurem usar a água de forma racional, checando se tem vazamento interno ou vazamento em torneiras”, pede.


José Aílton, diretor executivo da Águas de Teresina (Foto: O Dia)

Balanço

Em 97 dias gerindo o abastecimento na Capital, a Águas de Teresina adotou um plano emergencial para o B-R-O-Bró, fazendo obras e serviços previstos para até 180 dias, implantou adutoras, perfurou poços e interligou redes no sistema de distribuição. O objetivo é tornar o período mais quente do ano melhor que nos anos anteriores.

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