Supondo a inviabilidade
da votação da reforma da
previdência no Congresso
Nacional devido à crise política, o governo federal deve
apresentar alternativas para
conter os gastos no setor.
Para isso, a equipe econômica deve elaborar medidas
provisórias ou projeto de lei
que não tenham dificuldades para aprovação.
O deputado Júlio César
(PSD) ressaltou que não
há condições de dar continuidade à tramitação da reforma da previdência, que,
segundo ele, é o texto mais
polêmico. “A reforma da previdência é a mais complicada, a mais controvertida. Eu
não vejo clima para continuar a votação agora”, frisou
o parlamentar.
"Congresso é uma caixinha de surpresa", disse parlamentar sobre reformas de interesse do governo (Foto: Assis Fernandes/ O Dia)
O piauiense disse ainda
que a permanência de Michel Temer (PMDB) ainda
não pode ser prevista e disse
que o Congresso é “uma caixinha de surpresas”. “Tudo
lá é imprevisível. Tem a base
do governo que é muito
expressiva, mas tem a oposição, que é muito competente. A minha torcida, para
ele sair ou para ficar, vai ter
muito pouco importância. É
uma decisão pessoal do presidente”, pontuou. Júlio César foi o único
parlamentar que Temer recebeu no Palácio do Jaburu
no final de semana. O encontro foi para pedir apoio
ao projeto de convalidação
de incentivos fiscais e o programa de refinanciamento de
dívidas das empresas com a
União. O deputado garantiu
que não falou com o presidente sobre a crise política
de seu governo.