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PM é preso após ameaçar técnicos da Eletrobras e policiais civis

Um policial militar foi preso dentro do quartel da PM na cidade de Esperantina, no final da manhã de ontem (31), após ameaçar técnicos da Eletrobrás e, posteriormente, desacatar policiais civis. A confusão chegou até o quartel, onde ele foi preso na presença do comandante.

De acordo com o delegado Leonardo Alexandre, titular da Delegacia de Esperantina, os técnicos da Eletrobrás chegaram à delegacia para registrar queixa contra os policiais. Eles estavam realizando o desligamento da energia da casa da mãe do policial militar por conta de atraso no pagamento. Os técnicos já haviam concluído o procedimento quando o policial chegou, exigindo que religassem a energia.

“Ele chegou muito alterado, muito agressivo, inclusive mostrando a arma que portava na cintura. Os técnicos até relataram que viram ele levantar a blusa e mostrar uma pistola, como de fato foi apreendido com ele”, contou o delegado. O PM não usava farda no momento da ocorrência, pois estava de folga.

Depois do ocorrido, os funcionários da Eletrobrás seguiram para a delegacia, para registrar queixa contra o PM por ameaça e injúria. Nesse momento, o policial adentrou a delegacia e continuou a  ameaçar os técnicos. Os escrivães tiveram de pedir ajuda aos policiais civis que estavam de plantão, que também foram desacatados pelo policial militar.

“Depois ele se dirigiu ao quartel, e nós saímos em direção ao quartel também”, relata o delegado Alexandre. “Quando estava com o comandante, ele adentrou na sala, ainda muito alterado. Foi quando foi dada voz de prisão”.

O policial militar foi preso, e deve responder pelo crime de ameaça e desacato. “Ele vai responder a um crime comum, apesar de ser policial militar”, disse o delegado. O caso também será encaminhado para a corregedoria da Polícia Militar. O policial já pagou fiança e foi posto em liberdade.

Ainda segundo o delegado, o policial chegou a apresentar aos técnicos da Eletrobrás boletos pagos, para argumentar contra o desligamento da energia. Entretanto, os técnicos não tem poder de decisão sobre o corte de energia.