A Polícia Federal já iniciou uma nova fase da Operação
Pastor, que foi deflagrada nesta quarta-feira (21) com o objetivo de investigas desvio de recursos públicos. Hoje, agentes da PF estiveram em
Porto, a 197 km de
Teresina, para averiguar documentos relativos à contratação da empresa Olho d’Água,
vencedora de uma licitação no município.
A construtora foi contratada para reformar uma escola e duas creches. O prazo era de dois meses, a contar do dia 27 de janeiro deste ano. O valor das obras era de aproximadamente R$ 120 mil.
Três sócios da construtora Olho d’Água foram presos na Operação Pastor, sendo eles o ex-prefeito de Dom Inocêncio, Inocêncio Leal; o empresário Décio de Castro, que também é sócio da Construtora Jenipapo e o ex-vereador de Porto, Edgar Neto. Mais cinco pessoas foram presas e não tiveram os nomes revelados.
Na primeira fase da Operação Pastor, a polícia tinha mandados de prisão a cumprir nos municípios de Teresina, Dom Inocêncio, São Raimundo Nonato e Brasília. Os alvos da Operação são empresários e gestores municipais suspeitos de desvio de recursos públicos.
Nesta segunda fase, de acordo com o controlador municipal de Porto, Adail Ferreira Neto, os policiais federais estiveram na sede da prefeitura pegar informações sobre o processo licitatório envolvendo a construtora Olho d’Água. “Eles tiraram umas cópias e não fizeram apreensão de documentos”, disse.
Em coletiva de imprensa realizada ontem, o delegado da Polícia Federal Albert Moura afirmou que todas as prefeituras que mantiveram contrato com as empresas denunciadas, também seriam investigadas. Ao todo, 15 municípios estão da mira da PF.