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Em liberdade, acusado de matar cabo do BOPE sofre tentativa de homicídio

Flávio Willame da Silva, apontado como autor dos disparos que mataram o cabo do BOPE Claudemir de Paula Sousa, foi alvo de uma tentativa de homicídio por volta do meio-dia desta terça-feira (16), na Vila São Francisco, na zona Sul de Teresina. Flávio estava na porta de casa quando foi atingido por cinco disparos de arma de fogo e várias facadas. A vítima havia recebido liberdade provisória há uma semana, após ter permanecido preso acusado de envolvimento na morte do cabo Claudemir Sousa, em dezembro de 2016. 

Flávio Willame é apontado como autor dos disparos que mataram o cabo do BOPE. (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

De acordo com a Polícia Militar, quando as viaturas chegaram ao local, Flávio já havia sido socorrido pelo SAMU e encaminhado ao Hospital de Urgências de Teresina (HUT). O seu estado de saúde é grave, porém estável. De acordo com o hospital, a vítima deu entrada na unidade por volta de 12h30 e foi atingida por cinco disparos de arma de fogo na região do tórax e várias facadas pelo corpo, inclusive na região da cabeça.

Até o momento a Polícia não tem informações do que poderia ter motivado o crime ou sobre a identidade dos suspeitos. 

Entenda o caso

Flávio Willame foi preso no dia 7 de dezembro de 2016, após ter confessado ser autor dos disparos que mataram o cabo Claudemir Sousa. O PM foi assassinado no dia 06 de dezembro do mesmo ano, ao sair de uma academia no bairro Saci e outras seis pessoas foram presas acusadas de ter participação no crime.

Cabo do BOPE Claudemir Sousa. (Foto: Arquivo Pessoal)

As informações apuradas pela polícia à época do crime davam conta de que sua morte teria sido um crime passional arquitetado por Maria Ocionira Barbosa e Leonardo Ferreira Lima. Ocionira teria um relacionamento amoroso com Claudemir, o que estaria atrapalhando seus planos com Leonardo. Estes dois foram apontados como mandantes do crime.

Após um ano preso, o grupo suspeito de envolvimento da morte do militar teve a prisão revogada  pelo juiz da 1ª vara do Tribunal do Júri, Antônio Nollêto. De acordo com o magistrado, não existe fundamento legal para a manutenção da prisão do grupo. Isso porque os denunciados responderam regularmente à Justiça, participando de todos os atos processuais a que foram intimados e garantindo que a instrução processual fosse concluída em tempo razoável.