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Megaoperação de Forças Armadas e polícia tem 18 presos e dois mortos

O secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, informou, durante coletiva neste sábado, que 15 mandados de prisão foram cumpridos durante a segunda fase da operação de segurança no Rio. No entanto, nove deles são contra pessoas ques já estavam presas. Outros três suspeitos foram presos em flagrante; dois menores foram apreendidos; e dois homens morreram durante a ação.

— Nossos objetivos de mandados de prisão e busca estão sendo cumpridos, respeitando e sem colocar em risco a segurança dos moradores. Basta ver que dois morreram em confronto, um com a polícia civil e com a policia militar. Nenhum civil foi ferido. Temos que aprender de atuar assim. A expectativa de apreender — afirmou secretário de Segurança, durante coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, onde representantes de todas as instituições envolvidas na operação estão acompanhando e orientando os desdobramentos da ação.

Segunda fase da operação de segurança no Rio começa nas zonas Norte e Oeste. (Foto: Gabriel de Paiva)

De acordo com Roberto Sá, não houve vazamento da operação, mas os criminosos podem ter se escondido ou fugido das comunidades.

O secretário Nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto Santos Cruz, disse que a ação deste sábado mostra que as forças de segurança estão integradas:

— O Estado vai onde ele quiser. Não existe domínio territorial de facção no Rio de Janeiro. A operação de hoje mostrou que as tropas federais e estaduais, devidamente integradas, elas fazem as ações necessárias de acordo com a lei. O valor não é possível calcular agora. Não é possível declarar quanto isso aí custa. É um cálculo logístico que precisa ser mais elaborado — disse o general.

A segunda fase da operação, batizada de Onerat, começou por volta das 4h30m deste sábado. A Secretaria de Segurança informou, em nota, que policiais civis e militares estão vasculhando vários pontos nos complexos do Lins e Camarista Méier, na Zona Norte; no Morro São João, no Engenho Novo, também na Zona Norte; e no Morro da Covanca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.

Os policiais contam com apoio de 3.600 homens das Forças Armadas. Há também agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

As Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco em algumas dessas regiões e baseadas em pontos estratégicos. Algumas ruas estão interditadas e os espaços aéreos estão controlados para aeronaves civis nas áreas sobrepostas aos setores de atuação das Forças Armadas. Não há interferência nas operações dos aeroportos.