Seis novos promotores de Justiça foram empossados em cerimônia realizada nesta segunda-feira (3), na sede da Procuradoria Geral de Justiça do PiauÃ. Os novos membros vão atuar em comarcas do interior do Estado.
Um sétimo promotor nomeado deve tomar posse nos próximos dias. Também foram empossados, durante solenidade na Procuradoria, 12 novos servidores técnicos. Com as posses, o Ministério Público Estadual do Piauà conta, agora, com 152 membros e 199 servidores.
“Os membros do Ministério Público devem se colocar à realização dos valores que envolvem o cargo, sendo parceiros e transformadores dos interesses da sociedadeâ€, pontua a procuradora geral de Justiça, Zélia Saraiva Lima.
Falando em nome dos promotores empossados, o novo promotor Vinicius Calheiros destacou que os membros do MP jamais devem se acomodar “à sombra das estruturas dominantesâ€, nem ser “complacentes com os poderosos em detrimento dos mais fracosâ€.
Os novos promotores de Justiça substitutos do Piauà são: VinÃcius Ferreira Calheiros Alves, Gabriela Almeida de Santana, Tallita Luzia Bezerra de Araújo, Márcio Giorgi Carcará Rocha, Romana Leite Vieira, Karine Araruna Xavier e José William Pereira Luz (que ainda será empossado).
Conferência Magna
A conferência magna de iniciação dos novos promotores de Justiça do Piauà foi feita pelo presidente da Associação Piauiense do Ministério Público, Paulo Rubens Parente Rebouças, que tratou sobre os desafios contemporâneos no Ministério Público.
Paulo Rubens destaca a evolução do Ministério Público Brasileiro desde antes da promulgação da Constituição Federal de 88, que garantiu fortalecimento funcional da instituição, até os dias atuais, frisando que o processo de construção do órgão ainda continua.
Rebouças pontua, ainda, que os novos promotores devem se nortear, além da consciência própria, pela experiência dos que os antecedem na carreira. “Na condição de defensor do povo, o Ministério Público tem uma responsabilidade gigantesca para com a sociedade. Somos a caixa de ressonância do que a população querâ€, frisa.
O presidente da APMP observa, também, que os membros do MP devem primar pelo diálogo com todas as instâncias sociais e esferas do poder, inclusive com a classe polÃtica, no sentido de, “por via do debate, ouvir as pessoas e construir soluções para os problemas sociaisâ€.