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Piauienses se destacam cada vez mais na produção de games

O mercado de games já é um dos mais lucrativos negócios do mundo, e atrai cada vez mais adeptos. No Piauí não é diferente. Cada vez mais cedo, os jovens despertam o interesse pelo desenvolvimento de jogos, para as mais diversas plataformas, como computador, smartphones, entre outras. A facilidade de criação, através de softwares livres, e a maior facilidade de divulgação, através das redes sociais, são fatores que contribuem para a descentralização da produção de jogos. 

Paulo Estéfanas é um dos exemplos de desenvolvedores de jogos (Foto: Assis Fernandes/ O Dia)

O jovem Paulo Estéfanas, estudante do Instituto Federal do Piauí (IFPI), é um dos exemplos de desenvolvedores de jogos que romperam as fronteiras do Piauí, e ganharam destaque fora do estado. O jogo Crown Brawl, desenvolvido por ele e por amigos, foi apresentado no Brasil Game Show do ano passado, um dos maiores eventos de games da América Latina. 

“Esse foi o primeiro jogo piauiense a ir para um evento de jogos de nível América latina. A gente não ficou mais restrito ao estado, e a região nordeste, mais teve um contato com as pessoas de várias partes do Brasil. Sem dúvidas, conseguimos provar que o Piauí tem o mesmo nível dos outros estados que se destacam na produção de games”, destaca o estudante. 

Imagem conceitual dos personagens do jogo Crown Brawl (Foto: Divulgação)

Apesar do Piauí ainda não possuir nenhum curso formal de desenvolvimento de jogos, no Estado os jovens interessados na temática costuma se reunir em eventos colaborativos. 

O professor do curso de Eletrônica do IFPI, Francisco Marcelino, é um dos maiores incentivadores do desenvolvimento de games no estado. Ele pontua que, ao contrário do que muitos pensam, desenvolver um jogo não é uma tarefa impossível de ser executada. “Existem ferramentas de música, de desenvolvimento, e programação de jogos, que são gratuitas, e não deixam nada a desejar. Além disso, a internet facilita o acesso às informações, através do youtube, dos fóruns, sites especializados”, destaca.