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Natan Portela já atendeu 150 pessoas vítimas de animais peçonhentos

Um levantamento do Hospital Natan Portela, em Teresina, aponta que um total de 150 pessoas já foram atendido entre os meses de janeiro a outubro desde ano vítimas de acidentes com animais peçonhentos. De acordo com a unidade, cerca de 50% dos casos envolvem picada de escorpião. E, nos últimos meses, a demanda por esse tipo de atendimento vem crescendo no Natan Portela

O motivo para tantos o crescimento de casos é o período de reprodução desses animais, que acontece durante o B-R-O-BRÓ. “Por ser o período de reprodução desses animais, os meses com calor mais intenso são os que mais acontecem esses acidentes”, explicou o diretor do Natan Portela, o médico Infectologista José Noronha.

Foto: Arquivo / Agência Brasil 

O especialista  comentou que para esse tipo de atendimento é importantes que o paciente se atente a algumas informações que ajudam no momento da atuação dos profissionais de saúde. “Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo de animal, cor, tamanho, entre outras”, disse o médico. 

Orientações

Em caso de picadas por animais peçonhentos, lave o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas), mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto socorro.

Se a picada atingir extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados, não amarre (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte e/ou aplique qualquer tipo de substancia (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada. A pessoa não deve “chupar o veneno”, pois essa ação apenas aumenta as chances de infecção local.