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Eleições: mais de 2,4 milhões de piauienses votarão nas eleições de outubro, diz TRE

Mais de 75% da população do Piauí está apta a votar nas próximas eleições. É o que aponta o balanço sobre a evolução do eleitorado do Estado feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Os dados apontam que de toda a população estimada do Piauí, que é de 3.289.290 pessoas, 2.490.185 são eleitores devidamente regularizados com a Justiça Eleitoral. Este é o maior patamar já registrado na série histórica, embora representa um aumento de apenas 2,5 pontos percentuais ao longo da última década (2012 a 2022).


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Os dados são referentes ao primeiro trimestre de cada ano. Teresina continua sendo o município com o maior colégio eleitoral do Piauí. Com uma população estimada pelo IBGE em torno de 871.126 pessoas, a capital do Estado tinha 564 mil eleitores em janeiro, 566 mil em fevereiro e fechou março com 569 mil eleitores. Mais de 65% da população teresinense votará nas eleições para presidente e governador que acontecem em outubro deste ano.


Foto: Assis Fernandes/O Dia

Com relação à faixa etária, aqui em Teresina, a maioria dos eleitores de Teresina são mulheres entre 45 e 59 anos. Elas representam mais de 80 mil votantes, um percentual de 56,30% do eleitorado nesta faixa de idade na capital. Os homens na mesma faixa etária somam 62.125 pessoas, um percentual de 62.125 pessoas. Chama a atenção a quantidade de jovens de 17 anos aptos a votar em Teresina: eles somam somente 2.658 pessoas do sexo masculino e 3.196 do sexo masculino. 

A participação das mulheres tem aumentado a nível nacional também. Os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que o número de eleitoras chegou a 53% em 2022 no Brasil enquanto o número de homens eleitores soma 47%. No entanto, embora a participação das mulheres na hora do voto tenha se acentuado, a representação feminina nos Poderes Executivo e Legislativo ainda é baixa.

Apesar da diferença de 8,5 milhões de eleitores, o Brasil ainda possui somente 15% do Congresso Nacional ocupado por mulheres. O índice também é baixo nas prefeituras, onde o número de mulheres à frente da gestão é de apenas 12%.