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Casos de conjuntivite aumentam nesta época do ano

O clima chuvoso e úmido nesta época do ano contribui bastante para a proliferação das infecções. Delas, a conjuntivite é uma das mais comuns e afeta muitos teresinenses. A doença, que pode ser provocada por vários fatores, desde a ação de bactérias à ação de um corpo estranho no olho, se manifesta, geralmente, com vermelhidão nos olhos e lacrimejamento excessivo e espesso, resultando em queixas de que os olhos estão ardendo e "colados". Mas nessa época é mais comum o tipo viral. 

Segundo o oftalmologista Arthur Pereira, o termo conjuntivite é genérico. A conjuntiva é a membrana que cobre toda a superfície do olho. Então, a conjuntivite é um processo inflamatório desta membrana, que pode ser provocada por vários fatores, que é definida como do tipo viral, causada desde a ação de bactérias à ação de corpo estranho no olho. "Podemos definir vários tipos de conjuntivite, como a viral, que é causada por vírus, a alérgica, a química, traumática e a bacteriana, causada por bactérias", explica o especialista.

(Foto: Fotos públicas)

Ainda de acordo com Arthur Pereira, existem inúmeras vírus causadores da conjuntivite. O oftalmologista alerta para a facilidade de contágio da doença nessa época do ano, de chuvas, que contribui para a disseminação dos vírus. Também aumentam os casos de gripe e as pessoas involuntariamente levam às mãos ao nariz, à boca, e terminam levando aos olhos, facilitando à disseminação dos vírus causadores da conjuntivite.

"O tratamento da conjuntivite depende das causas. Por exemplo, a conjuntivite bacteriana é causada por uma bactéria e o tratamento é por aplicação de colírio e anti-inflamatórios", citou, acrescentando que os sintomas são irritação, vermelhidão, inchamento das pálpebras, coceira, lacrimejamento dos olhos e, por conta da pandemia do novo coronavírus, pode até gerar mal-estar, causando febre.

Sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar o contágio de si e de outras pessoas, o aconselhado é que desde o diagnóstico da inflamação, seja feita a higienização das mãos com lavagem com sabão, uso do álcool em gel, uso de lenço descartável para evitar contaminação de outros. "A pandemia de Covid-19 ajudou muito porque as pessoas passaram adquirir hábitos antes não costumeiro, como lavar sempre as mãos com sabão e usar o álcool em gel", destacou o oftalmologista, alertando que, nem todo olho vermelho, é conjuntivite, e que ao sentir sintomas desse tipo o caminho é procurar um especialista para a medicação correta.

Dicas da pequena Sofia Andrade

A pequena Sofia Andrade sabe com detalhes de como se proteger e evitar a transmissão da conjuntivite e repassa as dicas para os coleguinhas após pegar a doença. Ela diz que acordou com o olho inchado e vermelho. E que seus pais a levaram ao médico que orientou a ficar cinco dias sem ir a creche senão poderia repassar seu “dodói” a seus amiguinhos, receitando remédio para pingar em seus olhinhos. "A mamãe e o papai cuidaram direitinho de mim e fiquei boazinha, podendo voltar a brincar com os meus amiguinhos", relata.

Para a galerinha que ainda não pegou conjuntivite, a menina Sofia dá algumas dicas de como evitar o contágio da doença. "Lavar as mãozinhas, não coçar os olhinhos, deixar o papai e a mamãe colocar o remedinho, ficar em casa para não transmitir a conjuntivite, que passa rapidinho, e deixar a mamãe e o papai cuidar direitinho de você", orienta a pequena.