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Roma proíbe doação de sangue para prevenir Chikungunya

As autoridades sanitárias da Itália anunciaram nesta quarta (13) que os cidadãos romanos estão proibidos de doar sangue na tentativa de evitar eventuais contágios de Chikungunya. A medida vale por 28 dias.   De acordo com o Intituto Superior de Saúde, a decisão também se estende a todos os turistas que visitaram a “Cidade Eterna” a partir do dia 25 de agosto. A proibição foi imposta pelo Centro Nacional do Sangue e a região de Lazio após a capital italiana registrar 17 casos da doença nas últimas semanas.  

“Estamos muito preocupados com a situação da chikungunya, a prefeitura de Roma deve proceder imediatamente para desinfestações para erradicar os mosquitos”, declarou o ministra da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, antes de decretar a proibição de transfusões de sangue.  

Na última semana, a Agência Sanitária Local (ASL) cobrou que as autoridades façam um trabalho de desinfestação pelos bairros da capital. Além disso, a região de Lazio emitiu uma circular para profissionais médicos e enfermeiros de toda a localidade para ficarem mais atentos com pessoas que possam apresentar sintomas da doença.  

A doença é transmitida por mosquitos como o Aedes aegypti e Aedes albopictus. Entre os principais sintomas estão febre alta, dor nas articulações e erupções cutâneas.  

Esta não é a primeira vez que a Itália registra casos da doença em seu território. Em agosto de 2007, foram notificados os primeiros casos autóctones, ou seja, contraídos dentro do país, na região de Emilia-Romana.