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Com nova regra do cartão, juros do rotativo caem quase à metade

No primeiro mês das novas regras do rotativo do cartão de crédito, as taxas de juros da modalidade dos principais bancos caíram praticamente pela metade, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Na terceira semana de abril, as taxas dos cinco maiores emissores de cartão foram de 456,6% ao ano para 233,9% ao ano, em média. Considerando os juros ao mês, a queda foi de 15,4% para 10,6%.

Pela nova regra do o cartão de crédito, em vigor desde o dia 3 de abril, os clientes passaram a ter restrições para fazer o pagamento mínimo da fatura e acessar o crédito rotativo. Diferente do que ocorria antes, quem optar por pagar o valor mínimo da fatura não poderá fazer essa opção por vários meses consecutivos. Entenda como funciona.

A restrição foi criada para coibir o uso do rotativo e obrigar os bancos a oferecer uma solução de parcelamento para o cartão de crédito com juros mais baratos.

Novas regras para o uso do rotativo do cartão de crédito (Foto: Arte G1)

Metodologia

A pesquisa da Abecs usa metodologia diferente da divulgada pelo Banco Central. A Abecs considera apenas o juro das cinco maiores instituições financeiras emissoras de cartão, enquanto o BC contempla todos os emissores.

Outra diferença é que os dados da Abecs consideram apenas o juro do rotativo, enquanto o BC considera também o juro cobrado de pagamentos atrasados. Ainda não há dados disponíveis no Banco Central para o mês de abril.

Empréstimo pessoal e cheque especial

Em maio, a taxa média de juros do empréstimo pessoal e do cheque especial também diminuíram, segundo pesquisa do Procon-SP.

Entre os bancos pesquisados, a taxa média registrada para o cheque especial foi de 13,53% ao mês para 13,48%. A maior taxa foi verificada no Santander, com 15,35%, e a menor, no Safra, de 12,6%.

Para o empréstimo pessoal, a taxa média foi de 6,4% ao mês para 6,37%. O Santander também se destacou com a maior taxa para essa modalidade de crédito entre os bancos pesquisados, com 7,89%, e a Caixa Econômica Federal com a menor, de 5,7%.