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Águia de Ouro encerra 1º dia com enredo sobre proteção dos animais

A Águia de Ouro encerrou o primeiro dia de desfiles em São Paulo com uma homenagem aos cachorros e uma mensagem de proteção a todos os bichos. Tanto que nenhuma das fantasias utilizou penas ou outros materiais de animais. A escola da Pompeia, na Zona Oeste da capital paulista, encerrou sua apresentação na manhã deste sábado (25) com 59 minutos — faltando seis para o limite.


Desfile da Águia de Ouro no Anhembi (Foto: Marcelo Brandt/G1)

Com 3 mil componentes distribuídos entre cinco alegorias e 20 alas, a escola cantou o enredo "Amor com amor se paga. Uma história animal". Grande parte do desfile buscou homenagear o papel do cão na sociedade e na cultura popular, com grandes destaques a personagens caninos famosos em séries de TV, desenhos animados, quadrinhos e até no cinema.

A comissão de frente, um retrato da relação entre mendigos e cachorros, foi seguida por uma releitura da história da Arca de Noé no carro abre-alas. Segundo a escola, o personagem bíblico não salvou nenhum cachorro durante o dilúvio, e a alegoria tentava reparar esse erro.

Curiosamente, a ala das baianas usava fantasias inspiradas na vilã do desenho "101 dálmatas", Cruella DeVil, que perseguia os filhotes com pintas para produzir um vestido com suas peles.

Depois de tanta homenagem canina, a Águia partiu para sua mensagem de proteção aos animais, lembrando eventos conhecidos por maus tratos, como touradas, circos e até parques aquáticos. No carro com a apresentadora Luisa Mell, havia também uma homenagem à orca Tilikun, que morreu em janeiro.

Fechando o desfile, um carro que invertia os papéis em laboratórios: animais, como beagles e macacos, realizavam testes em humanos.