O presidente Michel Temer estaria estudando alternativas para amenizar o impacto das declarações de seu ex-assessor, José Yunes, de que teria recebido um pacote destinado ao ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, entregue pelo doleiro Lúcio Funaro. Acusações dão conta de que Padilha teria recebido dinheiro de propina da empreiteira Odebrecht para custear a campanha do PMDB.
Segundo auxiliares, Temer pretende estimular uma acareação entre José Yunes e Lúcio Funaro. As informações são do Valor Econômico.
Funaro já ameaçou processar Yunes por calúnia, e numa entrevista publicada neste fim de semana na Veja, afirma que a versão o amigo de Temer e "conto da carochinha".
Ainda segundo o Valor, a segunda ação é fazer com que o próprio Padilha pronuncie-se sobre o caso e atraia para si qualquer ônus pelo escândalo tão logo tenha condições de saúde para fazê-lo. O ministro se submeteu a uma cirurgia de próstata e deverá ficar afastado de suas funções por mais uma semana.