Portal O Dia - Últimas notícias sobre o Piauí, esportes e entretenimento

Croatas evocam nacionalismo e causam polêmicas na Copa


Foto: Getty Images/Fifa

3 - Canção de regime-fantoche nazista
Após a vitória sobre a Argentina por 3 a 0, o zagueiro Dejan Lovren apareceu nas redes sociais cantando a música a canção "Bojna Cavoglave", adotada pela extrema-direita da Croácia.
A música contém a frase "Za dom - spremni!" (Pronto para a pátria-mãe), slogan associado ao regime-fantoche nazista da Croácia ocupada na Segunda Guerra Mundial, o Ustase.
Tal frase, porém, não foi dita no trecho do vídeo postado, e a Fifa deixou por isso mesmo.
O Ustase matou, de 1941 a 1945, entre 300 mil e 500 mil sérvios, algo que reverberou durante os anos do pós-guerra na Iugoslávia dominada por Belgrado, e que sempre é lembrado pelos vizinhos em sua amarga disputa política com Zagreb.
4- Nacionalismo evocado
Em suas entrevistas, o técnico Zlatko Dalic por diversas vezes tem exaltado em seu discurso nas entrevistas coletivas o espírito de união do povo croata e falando na palavra nacionalismo.
Agradeceu já o apoio recebido de países da região como Montenegro e Bósnia e Herzegovina, onde nasceu. 
Em nenhum momento obviamente citou a Sérvia. 
A união no futebol, porém, é um desejo do tenista Novak Djokovic.  
Nesta semana durante o torneio de Wimbledon, ele declarou que iria torcer para a Croácia na fase final da Copa. 
Foi rebatido pelo político Vladimir Djukanovic, membro do Partido Progressista da Sérvia, o mesmo do presidente Aleksander Vucic. 
"Apenas idiotas podem apoiar a Croácia. Você não tem vergonha, Novak?", escreveu em seu Twitter.
5 - Torcida adota lema patriótico
Um dos cantos mais comuns da torcida croata nos estádios há anos é o trecho de uma música na qual dizem "U boj, u boj! Za narod svoj". En português, significa, "À luta, à luta! Pelo povo, pela pátria!".
É parte de uma canção patriótica escrita em 1866 que até hoje é evocada em dias pátrios.