As rezas têm poder
Rapaz, na falta do “modelo próprio” como se dizia no Banco do Brasil, quando faltava o papel apropriado, venho apelar para o meu estimado público leitor rezar para que o futebol piauiense volte a ter seus bons momentos, seus campeonatos e torneios e até amistosos entre os daqui ou de outros estados. Sim, amigos, rezar porque devemos ter fé em Deus para que as coisas melhorem e a gente sabe que é bom sonhar e não se deve confundir com Bolsonaro. O meu público leitoral me pede noticias do pebol cabeça de cuia, como vão os times do River, Flamengo e Piauí, os três que ainda existem por aqui. O tricolor é mais antigo e respeitado por suas tradições e conquistas e já teve até sede na zona rica da cidade, naquele tempo das vacas gordas. O Mengo, rival do Galo, também teve seu apogeu, no tempo dos carcamanos quando chegou Jesus, irmão de José, primo de Davi e o time que era brega virou até “chicri”. Chicri Tajra. Aí juntou a fome (dos flamenguistas) com a vontade de comer dos galegos e foi um apogeu do futebol do Piauí trazendo treinador do Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e até de Sobral que é Estados Unidos. E o apogeu deste jogo de bola chegou com a era Albertina Silva que foi a construção do gigante de Redenção. E com o Albertão fez o Amarelão. Quem iria jogar num estádio tão suntuoso? Nossos mal alimentados jogadores bufas de anum ? Não, Cabeça de Pato, tinha que trazer gente de fora, importar valores para se formar uma grande equipe á nível nacional. E “fiat” Tiradentes ! Mas para jogar aonde: Naquele campinho onde morava o Napoleão Bom na Mão ? Não ! Tinha que ter uma coisa grande como era a filosofia Albertina. Um campo grande, um Campo Maior. E “fiat Albertão !” Para espanto de gregos e carcamanos que diziam “Ai Jesus!” E assim foi feito e bem feito porque foi obra do Lourival Parente e até hoje está em pé, embora o nosso futebol esteja muito derrubado. Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa e hoje eu não seria nem gente se minha mão não tivesse me tido. E assim sendo, em entendo a atual situação econômica do nosso esporte porque esta crise é geral e arquibancada. Mas as rezas têm poder e nós devemos orar para que esta fase passe o mais rápido possível para que o povo volte a ter a sua maior alegria que é o futebol brasileiro. As rezas são poderosas. Oremos.
Chuteira de Ouro
Para os despeitados que dizem que eu nunca fui bom de bola, a foto da conquista da “Chuteira de Ouro da ABRACE”, quando eleito o melhor jogador de bola em mil, novecentos e tanto, em Salvador,BA, em congresso da ABRACE. Gilvan Dias, Chico José da Globo, (Ce),Pardal (PA)Castilho(PA) Aderson Maia (CE) e Sônia Jimenes da Adidas.
Os pequenos
Nem tudo está perdido quando resta uma esperança... Esta atual fase de inércia do futebol piauíense, no profissional, é deveras preocupante. Mas há clubes pequenos como o Piauí, por exemplo,que estão preparando os seus ,meninos para a Copa do Brasil sub 17, que começa agora, dia 4 de agosto e está bem pertinho e os garotos estão sendo bem treinados para não fazerem feio nas competições vindouras e honrar o nome do Estado porque aí prá fora eles acham que o Piauí é no fim do mundo e quando acontece qualquer fuleiragem prá nossas bandas eles dizem jocosamente:- Só no Piauí mesmo ...
Oeiras de Tadeu
A primeira capital está parece que quer superar a atual no futebol. Já confirmou a presença de uma equipe, Oeirense, no tal de campeonato brasileiro serie B de bola. Está trazendo gente lá do Rio Grande do Sul para formar o seu time nesta competição nacional.Mas o que ele trouxe é filho de lá mesmo, da terrinha.É o Caio César, 23 anos que estava fora e agora voltou a terrinha, mais forte e mais falante. E jogando um bolão. A federação só permite a contratação de sete atletas de fora e está lista já está fechada. O time dos Tapetis vem tinindo nesta série B e quer manter a tradição oeirense de jogar um bom futebol.