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Altos faz peneira para a temporada de 2020

Altos faz peneira 

Meus amigos, sendo futebol uma coisa séria, para se adentrar no ramo tem que gabarito. Para se entrar em faculdade seja de direito, seja de torto, é preciso se fazer  antes um exame que se chama de “vestibular”. E para entrar na carreira de jogador de futebol profissional tem que se fazer o teste físico e de manejo com a redonda porque você pode até ser um bom atleta, mas não é um bom jogador. Aquilo que nós chamamos de craque. E no ramo tem jogador de todo tipo como em outras atividades humanas. O privilegiado é um craque, o esforçado é um atleta e tem aquele do gingado, do rebolado, o bom de bola, o malandro porque no futebol, o drible é a maior arma e o “corte”  é uma enganação, o faz que vai mas não vai e acaba “fondo”. E na hora do teste, o treinador fica de olho até no caminhado do cara, o seu gingado, até o seu jeito de cuspir. Porque, ele, o técnico, por menos letrado que seja, tem um senso de observação fora de série e conhece todas as manhas e artimanhas dos boleiros. Pato Preto, de saudosa memória, treinador dos juvenis do Esporte Clube Flamengo, mandava o jogador correr cem metros e depois vir andando. Queria ver era o caminhado do atleta, que segundo ele, se conhece o homem é pelo andar. Como se conhece o cavalo pelo trotar. Mas a bola rola e este amigo de vocês não enrola e samba não se aprende na escola. E Warton, o nobre deputado altista neste sábado, faz peneira no campo de lá para escolher profissionais para a temporada do ano que vem, 2020, porque esta  agora, minha  senhora, estamos no meio do ano e já se acabou. Futebol profissional no Piauí é como dinheiro em mão de político. Se acaba logo. Tem uns que dizem que é a mesma coisa com a vergonha. Mas isto eu não quero nem escrever aqui nesta coluna que fala a verdade desde 1963. Desde este tempo que a gente vem enfiando este prego nesta chuteira e isto não é brincadeira. Mas Altos que é hoje o maior nome deste futebol, queiram ou não queríamos riverinos, os velhos e os meninos, pois os Altos de João de Paiva, no meio  de dezenove já ser prepara para o vinte. E cuida de  fazer peneira, lembrando aquela nossa música de Luis Gonzaga, “Oitava na Peneira”: (oitava na peneira, oitava peneirando, oitava no namoro, oitava namorando) “Na madrugada lá na serra do Teixeira/namorei uma cabocla/ nunca vi mais feiticeira... A meninada descascava  macaxeira/ Zé Miguel no caititu/ e eu e ela na peneira... De madrugada/Nóis fiquemu ali sozinho/ o pai dela soube  disso/ e deu de perna no caminho/ Chegando lá até riu da  brincadeira/Nóis estava namorando/eu e ela na peneira... 

Que golpe foi esse?

“O Piaui não vai ter time de futebol de salão, do sexo feminino, na Taça Brasil de Futsal. Motivo: o representante que seria a “escola técnica” a UFPI, “sofreu um golpe e fica fora da competição”. Que diabo de golpe foi este, meus irmão? O meu jornal não chega a detalhes, mas diz que foi um golpe de “estelionato” que trocado em miúdos é “cheque sem fundos”. E que diabo tem o nosso futsal com os fundos dos outros? A história não foi bem explicada mas a verdade é que o Estado do Piauí, terra querida, fica fora de uma competição nacional por um motivo vergonhoso e que ficam abafando, botando, panos mornos e ninguém sabe de nada. Deve ter  alguém de “nome” nesta história para não fazerem boca de siri. Só no Piaui “mermo”...

Não era só o Panzilão... 

Rapaz, quando o nosso artilheiro Panzilão metia suas cachaças, a negrada ficava comentando que um cara tão bom de bola poderia ter jogado em grandes clube deste pais, saído do Piauí e não ficar lá na Vermelha bebendo cachaça e comendo panelada da Toinha. Mas ele bebia, de vez em quando um cigarro artesanal e jogava nos finais de semana e era show de bola, gols de mais nos campos da periferia pois Panzila era um artilheiro nato. E como ele, tinham outros, meninos bons de bola e a Vermelha era um celeiro de craques e o último que em me lembro foi o Pedro que tinha o irmão Airton também Tamanco. Mas o Airton era pancadeiro e dizia que não alisava jogueiro.