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Pint of Science - Teresina

E aí caros leitores. Já pensaram em falar de Ciência numa mesa de bar sobre os assuntos que comumente só é abordado em ambiente acadêmico?

Hoje tem início da jornada do Pint of Science, evento que surgiu em 2013 pelos pesquisadores do IMperial College London, Michael Motskin e Praveen Paul, que resolveram falar direto à comunidade fora das salas de aula de uma universidade, e o que mais gostei é que resolveram fazer em bares. Uma cervejinha com certeza ajuda a pensar melhor. O evento ocorre de 14 a 16 de maio.

De 2013 para cá, o evento cresceu – em 2018, serão 21 países – e a meta é ampliá-lo cada vez mais. “Quero levar o Pint of Science para todas as cidades do mundo e comunicar a ciência como ela é: divertida, fascinante e inspiradora”, diz Motskin na página internacional do evento: http://pintofscience.com.


Como o festival chegou ao Brasil?


O Pint of Science foi trazido para o Brasil pela jornalista Denise Casatti, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP), e ocorreu pela primeira vez no país em 2015, em São Carlos.

A experiência do primeiro evento levou a várias pessoas se interessarem pelo evento e levarem para suas cidades e em 2016, Belo Horizonte, Campinas, Dourados, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Paulo também tiveram bate-papos com cientistas.

As conversas nos bares e restaurantes continuaram repercutindo e, em 2017, o número de municípios participantes subiu para 22: Araraquara, Belo Horizonte, Botucatu, Blumenau, Brasília, Campinas, Curitiba, Dourados, Florianópolis, Goiânia, Natal, Piracicaba, Porto Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Caetano do Sul, São Carlos, São Paulo, Sorocaba e Teresina fizeram brindes à ciência com um cardápio para todos os gostos,

Neste ano, o total de cidades será ainda maior, com representantes de todas as regiões do país, e mais temas serão abordados. O que não muda é que os coordenadores e cientistas participantes do festival não recebem remuneração – a ideia é compartilhar e debater o conhecimento de forma voluntária – e os bares e restaurantes que cedem seu espaço não cobram entrada. O público paga apenas o que consumir.

Em Teresina a programação é a seguinte:



A entrada é gratuita – paga-se apenas o que for consumido nos estabelecimentos – e não há necessidade de inscrição. Também não são emitidos certificados de participação. Todos os bate-papos começam às 19h30 (horário local), mas recomenda-se chegar mais cedo, já que não há reserva de lugar. Com certeza, você vai se impressionar com a ciência que é feita no Brasil ao bater um papo com um dos pesquisadores que estarão à sua disposição nesses bate-papos.

Além disso na Rambeer, um dos locais que ocorre o evento, depois das palestras haverá apresentação de bandas locais.