E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.(1 CorÃntios 15:14)
Para o povo de Israel, a páscoa lembra a passagem da escravidão (no Egito, sob o jugo de Faraó) para a liberdade (aos cuidados de Deus). Muitos episódios ocorreram até que isso fosse possÃvel, culminando com a décima praga enviada sobre o Egito: a morte de todos os primogênitos egÃpcios, até mesmo dentre os animais. Os primogênitos israelitas, porém, foram poupados da morte. Para que isso fosse possÃvel, cada famÃlia deveria matar um cordeiro e passar o seu sangue nas portas de suas casas. Esta atitude não era apenas para identificação das casas dos servos de Deus, primeiro porque Deus não precisa de sinalização e, segundo, porque os israelitas moravam em um local especÃfico do Egito (Gósen). Deus simplesmente tinha seus propósitos e mais uma vez queria ensinar o povo a obedecer.
Não é por acaso que Jesus Cristo é chamado de “cordeiro de Deusâ€. Assim como o cordeirinho que morreu lá no Egito, cujo sangue livrou o povo da escravidão, Cristo morreu, mesmo sem culpa, e seu sangue purifica o homem de todo pecado (1 Jo 1.7).
Há quem defenda que o homem livre é aquele que “faz o que quer da vidaâ€, que usufrui dos prazeres deste mundo, que não impõe limites a si mesmo, que não vira “escravo†do “não posso ou não devoâ€. Eu digo, porém, que ser livre é poder dizer não à s vontades da carne, é ter força para renunciar aos vÃcios, é, por mais que pareça contraditório, ser servo daquele que sabe o que é melhor para o ser humano.
Que esta Páscoa seja o momento certo para que você se renda ao Cordeiro de Deus e experimente a alegria e a paz que só o Senhor pode dar ao homem. Cristo morreu, mas ressuscitou. Ele vive e por isso não é vã a nossa fé.