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'Dando um recado para o mundo', diz atriz sobre cena de Ivan

Carol Duarte falou sobre repercussão de agressão homofóbica sofrida pelo personagem, que se tornou um dos assuntos mais comentados na web

12/10/2017 09:36

Carol Duarte usou a sua página do Instagram, na quarta-feira (11), para falar sobre a repercussão da cena de agressão de Ivan, seu personagem transexual na trama das 9, A Força do Querer. A cena de espancamento por transfobia comoveu o Brasil no final do capítulo, que se tornou a linha que vai marcar a mudança na relação da mãe de Ivan, Joyce (Maria Fernanda Cândido), com relação à identidade de gênero do filho.

Assim que a cena foi ao ar, a web, em polvorosa, colocou a hashtag com o nome do personagem entre os assuntos mais comentados mundialmente no Twitter, com mais de 80 mil posts. "Ivan dando o recado para o mundo", postou ela no Instagram, com emojis de corações despedaçados.


Após a exibição na cena, o assunto foi parar nos Trend Topics do Twitter (assuntos mais comentados do momento)

"Meu povo! Hoje continua a cena em que o Ivan é espancado. O pior de tudo quando gravamos essa cena é saber que em maior ou menor grau esse tipo violência acontece todos os dias! Força Ivan!", ainda publicou a atriz em seu Instagram.

Fãs, claro, fizeram os mais diversos comentários sobre a cena. "Se seu objetivo era me fazer chorar @gloriafperez conseguiu viu #Ivan #AForcadoQuerer", postou uma moça. "Mata-se mais homossexuais no Brasil que em qualquer país onde a homossexualidade é passível de pena de morte por lei. #AForcadoQuerer #Ivan", escreveu outra. "Ainda não vi o capítulo de hj de #AForcadoQuerer mas só de ler os tts falando do #Ivan tô todo arrepiado", publicou um internauta.


Após ter sido espancado nas ruas, Ivan (Carol Duarte) foi levado ao hospital e lá sua mãe Joyce (Maria Fernanda Cândido) reconhece pela primeira vez sua identidade de gênero masculina.

Por conta do espancamento, Ivan perderá o bebê que esperava. A personagem engravidou quando ainda tinha a identidade de Ivana e mantinha um relacionamento com Cláudio (Gabriel Stauffer), que voltará à trama nos próximos capítulos.

A homofobia mata no Brasil uma pessoa LGBT a cada 25 horas, sendo recordista de assassinatos de travestis e transexuais no mundo. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, dos 343 assassinatos ocorridos em 2016, 173 eram gays, 144 trans, 10 lésbicas, 4 bissexuais e 12 heterossexuais (parentes ou conhecidos de LGBTs que foram mortos por algum envolvimento com eles).

Fonte: Quem Acontece
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