Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Música: o suburbano coração de Rita Benneditto

Cantora e o violonista Jaime Alem são atrações desta quarta-feira(28) da 11ª Edição do Festival de Teatro Lusófono.

28/08/2019 07:03

A cantora Rita Benneditto e o violonista Jaime Alem são atrações, nesta quarta-feira (28), da 11ª edição do Festival de Teatro Lusófono (FestLuso), no Theatro 4 de Setembro. Os artistas apresentam o show "Coração Suburbano", que já percorreu alguns estados com grande aceitação de público e crítica. 

Essa viagem íntima e acústica é acompanhada pelos violões do maestro Jaime Alem, e passa por canções de Sivuca, Antônio Vieira, Chico Buarque, Vinicius de Moraes e outros. Rita nasceu em São Benedito do Rio Preto, Maranhão. A origem pautou a escolha do novo nome artístico. Projetada como Rita Ribeiro, a artista decidiu adotar em 2012 o nome de Rita Benneditto para homenagear sua cidade natal e seu pai, que se chamava Fausto Benedito Ribeiro. 

Rita e Jaime se conheceram por volta de 2008, quando montaram o show Três Meninas do Brasil – que contava ainda com Teresa Cristina e Jussara Silveira. “Eu convidei para ele fazer a direção musical. Na época, ele era exclusivo da (Maria) Bethânia, mas eu pedi e ainda lançamos o disco (do projeto) pelo selo dela, o Quitanda. Não teve problema”, conta Rita, que já planeja um show intimista desde a época do Tecnomacumba. Ela chegou a montar um trabalho com o violonista João Gaspar, mas reformulou tudo com a chegada de Jaime Alem. 


Jaime Alem e Rita Benneditto em show elogiado pela crítica, Brasil afora - Foto: Divulgação

A estrutura e a mensagem de Suburbano Coração até ficaram, mas o repertório foi modificado. “O mote do show é uma metáfora às cordas vocais e do violão. Sentamos, pesquisamos repertório e chegamos a um lugar legal no roteiro. Ele trabalhou muito com a Bethânia e entende muito esse universo das cantoras”, explica Rita, exemplificando com algumas canções. 

É o caso de Hoje, de Taiguara: “que parece mais atual, parece que ela voltou no tempo”. E de Nos tempos dos quintais, de Sivuca: “Ela fala bem desse cotidiano que a gente anda meio desconectado”. Ou ainda de Rosa de Hiroshima, do trio Secos & Molhados: “Nós estamos na iminência de uma bomba. De tantas bombas, não só a de Hiroshima”. 

“Na primeira vez que fizemos trabalho juntos, percebi que a Rita é uma artista especial. Tecnicamente perfeita, atrevida, com muitas qualidades musicais. Há tempos, havia ideia de um trabalho em que ela priorizasse a qualidade lírica da voz. Era uma sonho que a gente tinha e que se realiza nesse trabalho.

Fonte: Jornal O Dia
Edição: Marco Antônio Vilarinho
Mais sobre: