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“A culpa é 100% dos empresários”, diz Dr. Pessoa sobre crise no transporte público

A declaração foi dada durante o evento de filiação do vereador Jeová Alencar ao partido Republicanos na Câmara Municipal; Setut rebate

24/03/2022 17:19

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, disse na tarde desta quinta-feira (24) que a culpa da crise no transporte público na cidade é 100% dos empresários. A declaração foi dada durante o evento de filiação do vereador Jeová Alencar ao partido Republicanos na Câmara Municipal.

No evento, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Teresina tentou impedir o prefeito de responder perguntas de jornalistas do Sistema O Dia de Comunicação. Antes de entrar para a reunião, o prefeito disse que o executivo está aberto ao diálogo com os empresários para resolver a greve do transporte público.

Foto: Jailson Soares/ODIA 


“O diálogo está aberto de manhã, tarde e de noite. A democracia tem diálogo e nós estamos pagando o que acordamos em outubro ou novembro com os empresários e gostaria de dizer que eles não estão cumprindo (o acordo) e briga com os trabalhadores”, afirmou.


Questionado se a greve é culpa dos empresários, o gestor respondeu: “100%”.

Hoje, a greve dos trabalhadores chegou ao 4º dia na Capital, o que fez com que muitos teresinenses buscassem o metrô ou apelassem para "ligeirinhos" para se locomoverem. Os motoristas e cobradores em greve pedem reajuste salarial e o retorno de benefícios históricos perdidos como ticket de alimentação e plano de saúde.

Outro lado

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informou que “o município está cumprindo o acordo correspondente à gestão passada e não negociou e nem está cumprindo repasses referente a sua atual gestão.”

Nos últimos diálogos, segundo o sindicato, “a Prefeitura prometeu repassar R$ 600 mil para cobertura do último reajuste do diesel (18%), e R$ 1,8 milhões referente ao número de passagens gratuitas que passam nas catracas dos ônibus todos os meses, para cobertura de reajuste salarial e os demais custos do sistema, porém, sem oficializar nenhum tipo de acordo”, finaliza. 

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