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Vereadores pedem a suspensão do Uber e cobram maior fiscalização da Strans

A proposta é que o serviço de transporte individual de passageiros deixe de funcionar até que seja discutido um projeto de regulamentação

23/03/2017 09:35

Os vereadores de Teresina, em audiência pública ocorrida ontem (22), decidiram pedir a suspensão imediata do Uber e cobrar maior rigor na fiscalização feita pela Superintendência Municipal de Trânsito (Strans). A proposta é que o serviço de transporte individual de passageiros deixe de funcionar até que seja discutido um projeto de regulamentação em Teresina. Uma reunião com a Strans e demais representantes da Prefeitura de Teresina será marcada para debater o assunto.

O vereador Deolindo Moura (PT), proponente da audiência pública, afirma que o objetivo do encontro é promover o debate sobre a regularização. “A Câmara Municipal de Teresina não poderia deixar de trazer esse debate e de ouvir os trabalhadores e também os órgãos que regulam o sistema de transporte individual de passageiros. Conduzimos esse debate com muita responsabilidade e esperamos que em breve esse impasse seja resolvido”, afirma. 

Gean Rodrigues, presidente da Associação dos Motoristas Autônomos para Transporte Privado individual de Passageiro no Piauí (AMATEPI), que também é operador do sistema Uber em Teresina, defende a regularização para que o serviço oferecido tenha qualidade. “É possível buscar a regularização e esse é o nosso interesse, pois a legalização do Uber trará benefícios para a cidade e para os usuários”, frisa.

Para o diretor de operações da Strans, coronel Jaime Oliveira, da maneira como o serviço Uber tem sido operacionalizado atualmente em Teresina, fora da regulamentação exigida pela Strans, os motoristas que operam pelo aplicativo não têm autorização para circular. “A Prefeitura de Teresina não é contra o serviço Uber, mas, para operar o transporte remunerado de passageiros em Teresina é preciso a aprovação de uma lei que regulamente o serviço”, pontua.

Já Raimundo Bezerra Nascimento, presidente do Sindicato dos Taxistas, avalia que a população pode escolher qual serviço utilizar.  “O usuário pode escolher qual serviço usar dentro das categorias que estão aptas para atender a demanda. O aplicativo Uber não está regulamentando e não podemos aceitar esse tipo de trabalho dentro da ilegalidade”, reforça Raimundo Bezerra Nascimento, presidente do Sindicato dos Taxistas.


Fonte: Da Redação
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