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Uespi e Revestrés realizam evento sobre "œJornalismo em tempos de crise"

Mesa-redonda é gratuita, aberta ao público e será realizada nesta quinta, no auditório do Palácio do Pirajá

23/05/2017 10:26

A Universidade Estadual do Piauí, em parceria com a Revista Revestrés, traz para Teresina, a jornalista e escritora Marilene Felinto para participar da mesa-redonda “Jornalismo em Tempos de Crise”. O evento é gratuito, aberto ao público e será realizado nesta quinta, 25 de maio, no auditório do Palácio do Pirajá, Campus Poeta Torquato Neto, às 18h30.

Marilene, nascida em Pernambuco, é autora de vários livros, como “O lago encantado de Grongonzo”, “Postcard”, “Jornalisticamente incorreto”, “Obsceno abandono: amor e perda”, e “As mulheres de Tijucopapo”, que ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em 1982. Como jornalista, Marilene já atuou em importantes veículos de comunicação, como o Jornal Folha de São Paulo e a Revista Caros Amigos.

De acordo com o professor Wellington Soares, um dos fundadores da Revestrés, a mesa-redonda proporciona para o público “a oportunidade de discutir com uma das melhores jornalistas do Brasil o papel que a imprensa, oligopolizada e alternativa, joga neste momento em que o país vive uma encruzilhada em termos democráticos”, afirma.

Segundo Wellington, a jornalista já vivenciou esses lados diferentes do jornalismo brasileiro. “Ela vivenciou essas duas facetas, ao trabalhar na Folha de São Paulo por vários anos, jornal de linha editorial conservadora, e ter sido colaboradora da Caros Amigos, revista de esquerda”, ainda de acordo com Wellington.

O professor destaca que o jornalismo realizado hoje no país precisa passar por uma mudança, e que sem isso, estará fadado a um final melancólico. Wellington também cita o que, segundo ele, precisa ser alterado: “Recuperação da credibilidade, expressar a pluralidade de vozes da sociedade, e não apenas das elites econômicas e políticas, linhas editoriais mais imparciais e menos tendenciosas, evitar transformar meios de comunicação em partidos políticos e abrir mais espaços aos eventos culturais e aos cadernos literários”, finaliza.

Fonte: Da Redação
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