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Setor de residência média do HGV faz paralisação contra atraso de salários

Preceptores estariam há dois meses sem receber pagamento e pedem que o Governo estabeleça uma data fixa para remuneração.

23/11/2017 08:38

Os preceptores médicos que atuam junto aos estudantes residentes de medicina no Hospital Getúlio Vargas (HGV) pretendem paralisar suas atividades no próximo dia 06 de dezembro em protesto contra o atraso no pagamento dos salários. Por conta disso, as sete residências médicas que funcionam na unidade de saúde devem ficar com suas atividades prejudicadas, o que pode afetar também atendimentos clínicos e cirurgias.

De acordo com Joselda Duarte, coordenadora de Residência Médica do HGV, os pagamentos de agosto e setembro estão atrasados e há valores de 2014 pendentes. A categoria não possui uma data fixa para recebimento da remuneração, o que, segundo a médica, acaba desestimulando os profissionais. Atualmente, o HGV conta com 50 preceptores médicos que representam uma força de trabalho considerável no hospital.


Foto: Jailson Soares/O Dia

“Nós não fazemos só o serviço de apoio, mas também realizamos atendimentos em várias áreas como clínica geral, cirurgia geral, em medicina do aparelho digestivo, otorrinolaringologia e terapia intensiva”, explica Joselda Duarte. Os preceptores estão solicitando também a entrada de novos programas de residência no HGV, como urologia e nefrologia.

Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informou por meio de nota que os atraso no pagamento das bolsas de supervisores e preceptores das residências médicas se deve à situação financeira do Governo do Estado. O órgão estuda o cronograma de pagamento da folha em atraso, tendo previsão de que nos próximos dias sejam efetuados os primeiros repasses.

Por: Maria Clara Estrêla
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