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Reabertura das atividades: em Teresina, Vigilância Sanitária orienta sobre protocolo

O órgãos reforça que, apesar da reabertura, as pessoas devem priorizar os serviços online e de delivery

26/07/2020 08:53

A partir de amanhã, 27 de julho, será iniciada uma nova etapa do processo de reaberturas as atividades econômicas de Teresina. E para que ocorra com o máximo de segurança, a Vigilância Sanitária do município, em parceria com o Estado e a União, elaborou um protocolo que atende às necessidades de cada setor. Celebrações religiosas, atividades físicas ao ar livre, comércio de itens não essenciais e serviços administrativos são alguns dos setores que reabrem nesta etapa.

As orientações para o exercício das atividades visa evitar a transmissão do novo coronavírus. A Vigilância Sanitária reforça ainda que, apesar da reabertura, as pessoas devem priorizar os serviços online e de delivery, evitando sair de casa para casos que não sejam de extrema necessidade.

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“Ainda não chegou o momento de ir à rua simplesmente para passear. Evitar aglomerações é um dos pontos estratégicos que todos devem adotar para combater o perigo de se contaminar com Covid. Essa retomada só terá sucesso se todos os envolvidos se comprometerem a seguir as regras determinadas nos protocolos. Se todos estivermos comprometidos, a nossa retomada será segura”, alerta a gerente de Vigilância Sanitária da FMS, Jeanyne Seba.

O protocolo também orienta para mudanças na organização das jornadas de trabalho. “Pessoas dos grupos de risco devem continuar em casa realizando home office; os horários de trabalho e de almoços ou lanches devem ser flexibilizados para reduzir a proximidade entre os trabalhadores; reuniões devem ser feitas de preferência por videoconferência e deve ser realizado um trabalho de orientação sobre a Covid-19, tanto de trabalhadores como clientes”, reforça Jeanyne.

Celebrações religiosas, atividades físicas ao ar livre, comércio de itens não essenciais são alguns dos setores que reabrem nesta etapa (Foto: Arquivo/ODIA)

No caso do comércio varejista, por exemplo, o protocolo orienta que as empresas devem dar preferência às vendas online, por delivery ou drive thru. Devem-se evitar aglomerações, com manutenção da distância mínima entre clientes e evitando sua longa permanência nos estabelecimentos. O contato entre funcionário e cliente deve ser reduzido, com a instalação de barreiras e fitas de isolamento em frente aos balcões. As superfícies devem ser higienizadas constantemente, bem como os depósitos de mercadorias; e os clientes devem ser orientados a manipular o mínimo possível os produtos a serem adquiridos.

O protocolo das atividades religiosas procura contemplar as rotinas específicas das principais religiões praticadas na capital e adaptar às medidas de segurança. Nestes locais, deve haver redução de participantes a 30% da lotação máxima, uso obrigatório de máscara por fiéis, celebrantes e coros ou músicos. Deve ser garantido o distanciamento de dois metros entre as pessoas, com marcação e bloqueio de cadeiras se necessário. Se possível, deve ser dada preferência a atividades ao ar livre, assim como a manutenção das transmissões online.

Crianças de até 12 anos não devem participar, assim como pessoas dos grupos de risco. As instituições foram orientadas ainda a manter pias e álcool em gel 70% disponíveis para a população, além de formar grupos encarregados de disseminar as informações entre os frequentadores.

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Já as atividades ao ar livre só devem ocorrer de forma individual, respeitando o distanciamento. As pessoas devem correr ou caminhar respeitando o distanciamento de 2 metros, evitar compartilhar objetos ou tocar as mãos diretamente no solo, além de sempre usar máscara e manter os cabelos presos. No ciclismo, deve ser mantida uma distância de 20 metros entre cada praticante.

A gerente de Vigilância Sanitária da FMS ressalta que os demais setores desta primeira etapa da fase 2 devem seguir o protocolo geral, elaborado pelos órgãos municipal, estadual e União. “As empresas devem reforçar as medidas de higienização, colocação de pias para lavagem das mãos, disponibilizando álcool 70% e mantendo a ventilação do local para que haja circulação de ar. Além disso, o uso correto da máscara deve ser constante, com trocas sempre que ela estiver úmida”, explica Jeanyne.

Por: Da redação
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