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Proteção física e protetor solar são indispensáveis para os teresinenses

Melefícios causados pela radiação solar vão desde aspectos estéticos até câncer de pele.

18/08/2017 08:40

Teresina é uma das cidades que mais recebem radiação solar no Brasil. Em praticamente todas as estações do ano, os teresinenses são obrigados a conviver com o calor e com as consequências que a forte incidência de radiação traz para a saúde da pele. Quem trabalha se expondo muito ao sol sofre ainda mais. Dentro dessas circunstâncias, os dermatologistas alertam que toda proteção contra o sol ainda é pouca para impedir os efeitos da exposição ao sol. 
O dermatologista Yuri Nogueira explica que os malefícios vão desde aspectos estéticos até câncer de pele, levando em alguns casos ao risco de vida. Segundo ele, as radiações solares provocam manchas e ressecamento na pele, envelhecimento precoce e aumenta consideravelmente o fator de risco associado aos riscos de câncer de pele. 

Moradores usam a sombrinha para se proteger do sol de Teresina (Foto: Elias Fontenele/ O Dia)

Para a parte da população que trabalha se expondo ao sol diariamente, como mototaxistas, vendedores ambulante e garis, a proteção é indispensável. Edilson Silva trabalha há mais de cinco anos sendo mototaxista e diz que os efeitos da exposição ao sol é irreversível. 
“Tenho muitas manchas no rosto, minhas mãos são muito ressecadas, determinadas partes do meu corpo são mais queimadas que outras, fora a quentura que é insuportável. A gente tem que andar com essas mangas longas, luvas, que às vezes não é nem bom usar porque escorrega, protetor solar no rosto, nas mãos não podemos passar pois escorrega também. E ainda assim a gente vê as consequências de tralhar no sol”, lamenta o trabalhador. 
O dermatologista explica que, de fato, os protetores solares não dão proteção garantida contra os efeitos da exposição da pele ao sol. Portanto, reforça que a utilização de proteções físicas, como chapéus e sombrinhas são indispensáveis. “Óculos escuros, chapéus, roupas longas, sombrinhas são proteções físicas que também ajudam muito. E hoje existem algumas lojas especializadas que vendem esses produtos com fator de proteção solar, roupas adequadas e próprias para proteger contra o sol”, destaca Yuri. 
Mesmo sabendo disso, algumas pessoas insistem em não utilizar sombrinha quando vai se expor ao sol. No centro, mesmo ao sol quente de meio-dia, é muito comum as pessoas transitarem sem proteção física alguma. A cabeleireira Edna Araújo é uma das que têm essa preocupação, ela diz que todo mundo deveria se atentar a isso. “Sempre que saio de casa levo minha sombrinha e uso meu óculos escuros, e ainda uso meu protetor. A gente já viu os perigos do sol e tem que se cuidar”, ressalta. 
Yuri comenta ainda que, de acordo com pesquisas, o pressuposto mais importante para a formação do câncer de pele na terceira idade é a exposição solar das três primeiras décadas da vida humana. Portando, os pais devem estar atentos à proteção de seus filhos já nos primeiros anos de vida, assim como durante a adolescência e fase adulta.
Edição: Aline Rodrigues
Por: Karoll Oliveira
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