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Sindicato denuncia demissão 6.500 trabalhadores terceirizados; Prefeitura de Teresina nega

O Sindicato afirmou que vai acionar o Ministério Público, porque os serviços na área da Educação serão prejudicados

11/03/2022 14:55

Atualizada

A Prefeitura de Teresina, em nota, negou a denúncia do Sindserm de que o número de terceirizados demitidos chegou a 6.500. A PMT disse que o contrato em questão se refere a funcionários terceirizados da Secretaria Municipal de Educação (Semec), totalizando 262 trabalhadores terceirizados. 

A gestão municipal explicou ainda que estuda a realocação desses trabalhadores segue sendo analisada e que não existe demissão em massa autorizada pelo poder executivo municipal. 


Um total de 6.500 trabalhadores terceirizados foram demitidos nesta semana pela Prefeitura de Teresina. 

A denúncia da demissão em massa na prefeitura de capital foi realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina. O presidente do Sindserm, Sinésio Araújo, explicou que é natural que haja demissão de trabalhadores terceirizados, já que não possuem estabilidade na administração, mas um número tão grande é preocupante.


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Segundo Sindserm, a maior parte dos terceirizados demitidos prestavam serviços nas 324 unidades escolares de Teresina e no serviço de saúde, o que deve prejudicar a ofertas desses serviços na capital.

Foto: O Dia

“A maioria dos casos é de trabalhadores terceirizados lotados em escolas da rede municipal. Essa é uma grande preocupação, porque quando os professores retornarem às salas, as escolas não terão serviços essenciais desenvolvidos por esses trabalhadores. É um novo problema para a Educação”, disse Sinésio Araújo

Os trabalhadores demitidos não podem ser representados legalmente pelo Sindserm, porém, o sindicato promete acionar o Ministério Público para que a Prefeitura de Teresina esclareça o motivo dos desligamentos. Para Sinésio, o único motivo para a medida é a proximidade do período eleitoral. 

“É complicado porque não são representados, mas como os serviços do município serão afetados, vamos buscar o Ministério Público. A justificativa mais plausível para essa medida parece ser eleitoreira”, declarou ao O DIA. 

 

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