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Paradas de ônibus vazias marcam as primeiras horas da Greve Geral

De acordo com informações da Sintetro apenas 30% da frota de ônibus irá circular hoje, durante o dia todo.

28/04/2017 09:46

Nas primeiras horas da Greve Geral, marcada para hoje (28), diversos setores pararam suas atividades para aderirem ao movimento. Dentre eles, motoristas e cobradores do transporte coletivo também paralisaram suas atividades para apoiarem as diversas manifestações na Capital. 

De acordo com Francisco das Chagas, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), 30% da frota de ônibus irá circular hoje, durante o dia todo. O objetivo da paralisação é se juntar com as outras categorias e apoiar o ato na Praça Rio Branco contra Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista e a Lei da Terceirização proposta pelo Governo Temer.

Ônibus na praça João Luiz Ferreira paralisam atividades em apoio à Greve Geral Foto: Moura Alves/ODIA

Na Praça João Luiz, no Centro de Teresina, sete ônibus da Zona Sul estão parados. Motoristas no local, que não quiseram ser identificados, disseram que interromperam suas atividades porque o Sindicato aderiu à Greve Nacional. O secretário geral da Sintetro, Ajuri Dias, informou que não sabe-se ao certo como será a movimentação do transporte coletivo no decorrer do dia. “Fizemos adesão à greve geral e estamos participando, o motivo em si já justifica a paralisação. Todas as categorias estão parando. Não temos informação se vai voltar normal ou não”, afirmou. 

Já nas paradas Praça Demóstenes Avelino (Praça do Fripisa), passageiros contam que estão há mais de uma hora esperando ônibus. Vans clandestinas estão transitando pela Capital para atender a população, no entanto, também demoram a passar nas paradas. Apesar de as paradas estarem vazias, quem precisa se deslocar ao trabalho fala que táxi ou mototáxi não é uma opção por ser um serviço caro. Uma dessas pessoas é Elizete Silva, espera ônibus da linha Socopo no local. “Além da passagem de ônibus ser R$3,30, nós ainda precisamos pagar moto táxi. Nem ônibus clandestino está passando, também demora”, falou. 

Por outro lado, Maria da Luz Silva precisou pegar um táxi de seu bairro, Parque Brasil III, na Zona Norte de Teresina, até o Centro da cidade para uma consulta médica urgente. “Eu acho um absurdo porque a população que sofre com isso. Além de vir de táxi, também vou precisar voltar de táxi, e sai caro”, destacou.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Letícia Santos com informações de Karoll Oliveira
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