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Na Praça da Liberdade, manifestantes exigem anulação imediata de reformas

Todos os participantes do protesto devem ficar concentrados até as 16h. No local haverá apresentações culturais, palavras de protestos e reivindicações

28/04/2017 13:08

Manifestantes de Teresina, concentrados na praça da Liberdade, pedem anulação imediata das reformas Trabalhistas e da Previdência. A comunidade indígena também se juntou à manifestação para reivindicar seus direitos. Todos os participantes do protesto devem ficar concentrados até as 16h. No local haverá apresentações culturais, palavras de protestos e reivindicações.

Fotos: Assis Fernandes/ODIA 

De acordo com a professora e presidente do sindicato dos professores da UESPI, Lina Santana, eles querem o progresso dos direitos, não o regresso. “Nós queremos anulação do que já foi aprovado tirando os direitos dos trabalhadores. É não à reforma da previdência, porque é uma imoralidade levar uma mulher a trabalhar 62 anos e o homem 69 anos. E se as leis forem aprovadas o movimento vai se acirrar”, protesta.

Para ela, o protesto é motivo de orgulho e vai ficar marcado na história do Brasil. “Eu nunca vi um dia como hoje, nem na época das Diretas Já, nem no impeachment do Collor, porque hoje estamos reunidos para dizer que os rumos do Brasil não são do jeito que a classe dos políticos querem, mas sim do jeito que o trabalhador quer. Daqui a 10 anos nós vamos ver que o dia de hoje é histórico”, enfatiza a sindicalista.

Elton Arruda, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil, afirma que na concentração, os coordenadores vão discutir os próximos passos das mobilizações. “Estamos muito animados e achamos que os próximos passos que o governo Temer dará, será sobre a grande ofensiva que nós fizemos hoje”, diz.


Daniel Solon, representante do PSTU, enfatiza que as mobilizações não podem parar se o governo não recuar. “Se o governo Temer não recuar e não barrar essas reformas, temos que radicalizar e avançar na nossa mobilização. Fazendo mais marcha a Brasília, chamando uma nova greve geral, com duração maior, porque geralmente os governos fazem avaliações depois dos atos. Então, eles já estão sabendo com quem estão se metendo”, comenta.

Na mobilização, as reivindicações foram feitas através de diferentes expressões, desde músicas a cartazes, faixas, desenhos, gritos de guerra e carros de som. Eles andaram nas ruas gritando frases como “Trabalhadores unidos jamais serão vencidos” e “Fora Temer”. 

Edição: Nayara Felizardo
Por: Karoll Oliveira com informações de Letícia Santos
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