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Motorista que atropelou recepcionista alega problema no freio

O motorista e testemunhas se apresentam a policia nessa segunda-feira (29), para prestar depoimentos sobre o caso

29/01/2018 13:10

O motorista da empresa Transcol, envolvido no acidente de trânsito que resultou na morte da recepcionista Cristiane da Paz Costa, de 34 anos, se apresentou à polícia nesta segunda-feira (29) para prestar depoimento. O fato aconteceu na manhã da última quarta-feira (24), no centro de Teresina.

De acordo com o delegado Jetan Pinheiro, após análise das imagens da câmera de segurança, é fundamental ouvir a versão do motorista. “Em conversa informal, o motorista alegou que o veículo estava com problemas no freio. Estamos fazendo uma perícia minuciosa para averiguar se isso é verdade ou não”, disse.


O delegado Jetan Pinheiro, gerente das delegacias especializadas. Foto: Moura Alves/ODIA

O registro das câmeras de segurança mostram o momento em que dois carros param e o ônibus ultrapassa o sinal vermelho e atropela Cristiane que estava atravessando a avenida na faixa de pedestre.

A irmã da vítima esteve presente na Delegacia de Crimes de Transito, onde prestou alguns esclarecimentos. Abalada, ela se negou a falar com imprensa.

Além do motorista, foram convidados a comparecer a delegacia para prestar depoimentos os dois motoristas que pararam ao lado do ônibus e a amiga que estava com a vítima na hora do acidente. 

Segundo o delegado, se condenado o motorista responderá por homicídio culposo no trânsito, onde não há intenção de matar. "Se o motorista for  considerado culpado, ele pode pegar de 2 a 4 anos de prisão, e ainda perderá a carteira de motorista. Como o acidente aconteceu na faixa de pedestre, poderá haver um aumento de um terço até metade da pena", explica Jetan. 

Cristiane da Paz, que estava internada em estado gravíssimo a três dias na UTI do hospital ProntoMed, faleceu na tarde deste sábado  (27). A recepcionista, que estava em coma induzido e respirando com a ajuda de aparelhos, havia passado por cirurgias na perna e braço e apresentava um quadro clínico considerado gravíssimo. Por conta do acidente, a vítima teve várias fraturas nos ossos e costelas e havia perdido um dos braços.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Geici Mello
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