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Mais um hospital de Teresina passa a fazer procedimentos de alta complexidade

O hospital Unimed da Primavera realizou hoje sua primeira cirurgia cardíaca de revascularização do miocárdio

01/08/2017 15:55

O Hospital Unimed da Primavera realizou nesta terça-feira (01) seu primeiro procedimento cardíaco de alta complexidade, uma cirurgia de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. O procedimento consiste na ligação de uma veia ou artéria saudável de uma região do corpo a uma artéria coronariana para restaurar o fluxo sanguíneo do coração.

Com esta cirurgia sendo realizada, o Hospital Unimed da Primavera passa a ser gabaritado como hospital de alta complexidade para procedimentos cardíacos como o HGV e o Hospital Universitário. Para o presidente da Unimed Teresina, o médico Emanuel Fontes, a cirurgia de revascularização do miocárdio feita hoje é resultado de um trabalho que vem sendo realizado ao longo do tempo. Fontes ressalta que nenhum hospital faz um procedimento deste tipo sem ter preparo.

“Tem que ter toda uma estrutura para isso, uma UTI bem preparada, os cirurgiões bem preparados, os equipamentos e o anestesista gabaritados. Então o Hospital Unimed da Primavera é agora uma referência de alta complexidade, isto é, são cirurgias difíceis, que se realizam em qualquer lugar no mundo com o mesmo gabarito que se realiza aqui em Teresina”, afirma Emanuel Fontes.


Foto: Divulgação/Unimed Teresina

Já o médico Mauricio Giraldi, diretor técnico do Hospital Unimed Primavera, explica que esta primeira cirurgia de revascularização do miocárdio feita pela equipe médica é reflexo do envolvimento de toda a diretoria e de médicos de várias especialidades para garantir a segurança do procedimento.

“Não foi à toa. Para você ter uma cirurgia cardíaca, há uma série de processos a serem preenchidos, há necessidade de organização extrema e o sucesso do procedimento mostra que o hospital está gabaritado a receber os casos mais complexos e nosso objetivo agora é este”, pontua.

A equipe médica que realizou a cirurgia foi comandada pelo cardiologista José Lira. A paciente era uma mulher de 63 anos. De acordo com o médico, foi colocada uma artéria mamária na principal artéria do coração e uma veia safena em outra artéria. A temperatura da paciente, ele explica, foi baixada até 32 graus, o coração e o pulmão foram parados e a máquina de circulação extracorpórea assumiu todo o controle circulatório e ventilatória da paciente.  Ao término da cirurgia, a temperatura foi elevada e os médicos fizeram com que o coração voltasse a bater em uma situação melhor.

Por: Maria Clara Estrêla
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