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Com máximas de 39ºC, ações simples ajudam a driblar o calor em Teresina

Exposição à radiação solar aumenta casos de síncopes, desidratação e ressecamento de mucosas, da pele e dos olhos.

21/11/2017 06:49

De passagem todos os dias na Praça do Fripisa, no Centro de Teresina, a costureira Geny Santos usa várias táticas para tentar driblar o calor: procura uma sombra, come um dindin e usa óculos escuros para evitar a alta incidência de raios solares, que é comum não só no B-R-O-BRÓ, mas em todos os meses do ano na Capital.

 A costureira passa cerca de seis horas no local diariamente, realizando um trabalho voluntário para uma igreja. Ela conta que leva duas garrafas de água - uma congelada e outra com água gelada, para quando uma acabar, já estar preparada para tomar a outra. Além disso, é indispensável uma pequena toalha para enxugar o suor e o protetor solar, que ela repõe a cada três horas. “São medidas para evitar o mal-estar, porque esse calor não facilita”, afirma.

E é este calor que provoca a desidratação do corpo, uma vez que as pessoas expostas às altas temperaturas perdem líquido através da transpiração. Outro efeito maléfico do calor, especialmente se a pessoa estiver exposta à radiação solar intensa, é em relação a queimaduras, manchas, envelhecimento precoce e aumento do fator de risco da incidência de câncer de pele.

Teresinenses podem recorrer  a medidas rotineiras para evitar os efeitos nocivos do sol (Foto: Assis Fernandes/O Dia)

As informações são do clínico geral Adriano Alencar, que acrescenta que episódios de síncope – popularmente conhecido como desmaio, mal-estar e tonturas também estão relacionados ao período do B-R-O-BRÓ, quando as temperaturas chegam a ultrapassar os 39°C. “Quando associado à baixa umidade, o calor ainda causa ressecamento de mucosas, pele e olhos. São muitos os malefícios nesta época do ano; por isso, a principal recomendação é a hidratação intensa”, reforça o médico.

Orientações

Para tentar amenizar a sensação de calor, o médico indica que sejam ingeridos pelo menos três litros de água por dia, principalmente se a pessoa trabalhar em ambientes externos, como por exemplo, mototaxistas ou vendedores ambulantes. Procurar usar roupas leves e proteção física, como sombrinhas, também é essencial no período.

Em relação à alimentação, os alimentos ricos em água, como frutas, auxiliam no processo de hidratação e são um diferencial para quem quer algo além de beber água. “Não é recomendando ingerir bebidas alcoólicas, porque faz perder bastante líquido e facilita a desidratação”, conclui. Já em casa ou no ambiente de trabalho, a indicação é procurar umidificar o ambiente seja com umidificadores de ar ou até mesmo com baldes de água.

Por: Letícia Santos - Jornal O Dia
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