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Clientes podem denunciar marca de luxo por publicidade enganosa, alerta Procon

Quem se sentir lesado pode procurar o órgão, com o mínimo de provas possíveis, para formalizar a reclamação e ter o dinheiro restituído

16/02/2017 12:11

A estilista Andressa Leão pode ser denunciada por publicidade enganosa e indução do consumidor ao erro. De acordo com informações fornecidas pela assessoria jurídica do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), os clientes que se sentirem lesados podem procurar o órgão, com o mínimo de provas possíveis, para formalizar a reclamação.

O assessor jurídico do Procon, Edvan Carvalho, afirma que os clientes da estilista podem conseguir a restituição do valor pago pelas peças. “Não podemos fazer pré-julgamento do caso. Todo o processo deve ser analisado, de acordo com a reclamação que recebermos”.

A marca Andressa Leão Stores foi denunciada por internautas nesta quarta-feira (16). A empresária, que anuncia criações e peças exclusivas, estaria comprando roupas em São Paulo e aplicando sua etiqueta. Os clientes da empresária ficaram revoltados e se sentiram enganados.

Algumas peças vendidas pela estilista são compradas, supostamente, em uma loja do Bom Retiro, em São Paulo, e custam entre R$ 59,90 e R$ 119,90 de acordo com informações apuradas pelo portal O Dia na La Chacolé, possível fornecedora da empresária piauiense.

As peças mais baratas vendidas na Andressa Leão Store custam a partir de R$ 150,00, mas algumas blusas chegam a quase R$ 500,00. Preços mais altos são comuns, porém em roupas de festas ou até vestidos de casamentos.

Em nota, a empresária esclarece que as informações compartilhadas nas redes sociais foram distorcidas e que a marca AL possui produção própria, empregando cerca de 30 colaboradores responsáveis pela produção de 70% da loja. “As demais peças são produzidas em parceria com fábricas nacionais que terceirizam a produção, como fazem também grandes grifes e lojas do país. Essa é uma prática comum no mercado de moda e existem empresas especializadas em produzir especialmente para as marcas”, diz a nota. 

Edição: Nayara Felizardo
Por: Raisa Magalhães
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