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Acidentes de trânsito levam 29 pessoas ao HUT todos os dias

Esses acidentes são 83% do total e permanecem como primeiro motivo de procura ao hospital

26/09/2017 12:56

O Hospital de urgências de Teresina (HUT), divulgou nesta terça-feira um balanço com os principais motivos de atendimento do hospital. Dentre eles, o que mais chama atenção são os acidentes de trânsito, principalmente os que envolvem motocicletas, que representam cerca de 83% do total registrado e permanecem como primeiro motivo. 

Conforme o balanço apresentado pelo HUT de janeiro a setembro deste ano, 7896 vítimas de acidentes de trânsito foram atendidas, o que representa um atendimento diário de 29 pessoas.  Sendo especificamente, 6.581 acidentes com motocicletas; 44 com carros; 397 com bicicletas; 391 com pedestres; 35 com veículos pesados; 27 com ônibus e 18 com outros tipos de veículos. 


Falta de consciência e paciência são maiores causadores de acidentes no trânsito (Foto: O Dia)

Segundo Gilberto Albuquerque, diretor geral do HUT, os acidentes de trânsito já se tornaram um problema de saúde pública e atualmente representam 21,3% do atendimento geral do hospital. “Esse número é bastante significativo e requer uma atenção especial dos próprios motoristas que insistem em não obedecer às leis de trânsito”, explicou o diretor. 

No total, quase 8 mil vítimas de transito já foram atendidas de janeiro até setembro deste ano.  Somente este ano, o HUT já realizou 45 amputações de membros de pacientes vítimas de acidentes com motocicletas. Em 2016, o número de amputações chegou a 65. 

Para os pacientes que necessitam realizar o procedimento de amputação, além do suporte médico, é disponibilizado também suporte psicológico. A psicóloga do HUT, Joseline Sousa, disse que quando um paciente recebe o diagnóstico da amputação a psicologia inicia o acolhimento e avalia se o mesmo tem consciência da gravidade do caso. “O medo é a primeira reação, pois a insegurança diante do que pode acontecer depois da amputação é muito forte. Se o medo não for trabalhado ele pode desencadear pensamentos negativos o que torna o processo de aceitação ainda mais difícil”, disse. 


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Edição: Nayara Felizardo
Por: Geici Mello
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