Usuários brasileiros que tentaram
usar o WhatsApp na tarde desta quarta-feira (03) tiveram dificuldades, por
conta de uma instabilidade no sistema do aplicativo, que resultou na sua saída
do ar não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos e em alguns países da
Europa.
Diante do problema, a palavra “WhatsApp” já entrou nos trending topics do Twitter, e pelo Facebook, já são muitos os usuários se questionando se o aplicativo apresentou falha em seu próprio sistema, ou se a queda seria em decorrência de alguma decisão judicial, como já aconteceu em episódios anteriores, quando o WhatsApp foi bloqueado por “não cooperar com investigações policiais fornecendo informações a respeito de ações de criminosos pela troca de mensagens.”.
Até o momento, a assessoria do Whatsapp ainda não se posicionou a respeito do problema.
Site monitora a quantidade de reclamações sobre o funcionamento do aplicativo no mundo
Há exatamente um ano, no dia 03 de maio de 2016, o WhatsApp estava bloqueado no Brasil, por conta de uma ação movida na Justiça Federal de Sergipe. O bloqueio foi pedido porque o Facebook, dono do aplicativo, não cumpriu uma decisão judicial de compartilhar informações que subsidiariam uma investigação criminal. Na ocasião, o desembargador Cezário Siqueira Neto negou liminar do mandado de segurança impetrado pela WhatsApp INC e manteve a suspensão das operações do aplicativo para cliente da TIM, Oi, Vivo, Claro e Nextel pelo período de três dias.
Serviço mostra os pontos onde o aplicativo registrou queda no sistema nesta quarta-feira
Justiça do Piauí também pediu bloqueio
Antes do bloqueio de maio do ano passado, a Justiça do Piauí, na pessoa do juiz Luís Moura Correia, da Central de Inquéritos de Teresina, já havia determinado, em dezembro de 2015, que as empresas de telefonia de todo o Brasil suspendessem temporariamente as operações do WhatsApp.
O magistrado alegou, na época, que o aplicativo não teria colaborado, enviando informações importantes para um inquérito em andamento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O WhatsApp informou, à época, que não tem acesso às mensagens trocadas por seus usuários e que, portanto, não teria como atender à solicitação da polícia.