O novo diretor geral da Maternidade
Evangelina Rosa,
Francisco Macedo, anunciou
que a reforma pela qual o prédio
estará passando em breve
vai possibilitar a instalação
de mais leitos de Unidade de
Terapia Intensiva. A obra atingirá
a parte administrativa do
prédio, construído há 40 anos
e que apresenta problemas
elétricos, hidráulicos, entre
outros.
A Secretaria de Saúde participa
de um plano para reduzir
o foco de infecção hospitalar,
responsável por grande parte
dos gastos na Unidade. Francisco
Macedo pontua que
iniciou diálogo com gestores
municipais de saúde na tentativa
de repactuar ações que
melhorem a qualidade nos
atendimentos realizados na
maternidade.
Ele argumenta
que o ideal é que a maternidade
recebesse apenas casos
de média e alta complexidade,
mas vem recebendo todos os
casos, inclusive os que poderiam
ser resolvidos em centros
municipais.
“Estamos organizando a estrutura
física para aumentar o
número de leitos de UTI, melhorar
o atendimento de urgência,
garantir mais conforto
às mães e recém-nascidos. Técnicos
da Secretaria de Estado
da Saúde já estão participando
da elaboração das ações, o objetivo
é destinar áreas da administração
para leitos”, pontua
Francisco Macedo.
De acordo com o novo diretor,
a Maternidade Evangelina
Rosa realiza cerca de 1000
partos por mês, sendo que
cerca de 10% são oriundos
do Maranhão e não há repasse
financeiro do estado vizinho
para amenizar o impacto
financeiro causado por esses
atendimentos.
Segundo o gestor, a Maternidade
Evangelina Rosa deve
permanecer como a principal
maternidade do Estado até a
inauguração do Centro Materno
Infantil.
A licitação para
construção da obra dessa nova
maternidade já foi concluída,
ela receberá R$ 85 milhões de
investimentos, será localizada
na Avenida Presidente Kennedy
e deverá ser concluída em
dois anos.
Por: João Magalhães