O Parque da Cidadania, localizado no entorno da estação ferroviária da Avenida Miguel Rosa, está com as obras na fase final, mas uma situação tem chamado a atenção de quem passa nas proximidades das obras. O espelho d’água do parque acumula água da chuva, e se transforma em um possível foco do mosquito transmissor da dengue e outras viroses, o temido: Aedes Aegypti.
Foto: Assis Fernandes/ODIA
Quem trafega diariamente nos ônibus coletivos que cortam a Avenida Frei Serafim consegue visualizar a água acumulada. O medo é que o local se transforme em mais um foco do Aedes Aegypti, que se tornou o inimigo número um das autoridades de saúde no Brasil.
Apesar de todas as recomendações do poder público para que a população não deixe água parada em casa, no Parque Cidadania os cuidados parecem não ter sido tomados. A água da chuva permanece acumulada no espelho d’água, além disso, pela obra é possível encontrar restos de materiais de construção, que também podem acumular água, e abrigar os ovos do mosquito.
Procurada pela reportagem, a SDU Centro/ Norte, responsável pela fiscalização da obra, garantiu que medidas para evitar a proliferação do mosquito estão sendo tomadas. “Não há nenhum risco de focos do mosquito nesse local. Apesar de não parecer, lá é feito um tratamento com produtos químicos, justamente para evitar a incidência de mosquito”, explica o superintendente executivo da SDU Centro/Norte, Ângelo Cavalcante.
Orçada em cerca de R$ 12 milhões, o Parque conta com 8,3 hectares, com estrutura voltada à prática esportiva, shows e apresentações culturais.
Por: Natanael Sousa - Jornal O DIA