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Paciente com doença semelhante ao mal da vaca louca está internada no HU

A mulher de 59 anos veio da cidade do Rio de Janeiro já com sintomas. Ela foi trazida pela família para tratamento em Teresina

01/02/2017 14:31

Uma mulher de 59 anos está internada no Hospital Universitário da UFPI desde o dia 28 de dezembro, com sintomas semelhantes ao mal da vaca louca. De acordo com informações do HU, a suspeita é de Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ).

A Secretaria de Saúde do Estado informou que a mulher veio da cidade do Rio de Janeiro já com sintomas. Ela foi trazida pela família para tratamento em Teresina já passou por diversos hospitais, sendo submetida a exames e tratamentos. Atualmente, a paciente está na UTI.

A doença é degenerativa e não tem cura. O sintomas mais comuns são demência rapidamente progressiva, postura rígida, crises epilépticas e paralisia facial.

A forma de transmissão ainda é pouco conhecida, mas há informações de que dá por meio de transfusões de sangue, procedimentos médicos com uso de órgãos, tecidos humanos ou instrumentos contaminados; herança genética ou de forma esporádica, ou seja: sem que se saiba suas reais causas (85% dos casos). Alguns especialistas defendem que o consumo da carne de um bovino infectado também transmita o agente infeccioso.

Em nota, o HU destacou que o contato clínico e social, as investigações clínicas, os testes diagnósticos e as intervenções envolvendo tecidos não infectivos com pacientes com Creutzfeldt–Jakob não representam risco para trabalhadores de saúde, parentes, outros pacientes ou comunidade.

O hospital afirma que tomou a precaução padrão para assistência à saúde da paciente, ou seja, a mesma precaução adotada para todos os pacientes internados. “Nenhuma precaução especial é requerida para utensílios de comida, tubos de alimentação ou sucção, roupas de cama, itens utilizados na pele ou nos cuidados com úlceras por pressão. Há, contudo, precaução específica para manipulação de tecidos do sistema nervoso central e dos olhos, no momento da necropsia, para o setor da Patologia”, diz a nota.

A Sesapi garantiu que está acompanhando o caso através da Vigilância Epidemiológica, e que tomou todas as providências cabíveis.

Por: Nayara Felizardo
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