O Hospital Dr. Miguel
Couto, localizado no bairro
Monte Castelo, zona Sul de
Teresina, foi reinaugurado
ontem (28), após cinco
anos em reforma. A estrutura
conta agora com 50
leitos, 120 funcionários
e capacidade de atender
cerca de 200 pacientes por
dia, com urgência clínica,
pediátrica e odontológica.
O Hospital também oferecerá
serviços de exames
Raio-X, laboratoriais e
eletrocardiogramas, todos
de urgência. Caso necessário,
o paciente ganhará
encaminhamento imediato
para outros hospitais.
“Teremos atendimento
odontológico de
urgência, como extração
e gesso para dor”, declara
Sabrina Tajra, diretora
geral do Hospital.
“A população espera há
muito tempo, é satisfatório
agora oferecer o serviço
com uma equipe qualificada
de médicos, enfermeiros
e técnicos”, afirma.
A unidade vai dar assistência
médica para mais
de 10 bairros na região
do Monte Castelo, como
Vermelha, Cristo Rei,
Piçarra, Ilhotas, Três
Andares, Nossa Senhora
das Graças, São Pedro e
Cidade Nova.
A decoradora Marinalda
Silva mora no bairro
Monte Castelo há mais
de 24 anos e diz que a
cobertura de saúde para
os moradores da região
é satisfatória. “Tem o
médico da família que
vai nas nossas casas e
ainda tem a agente de
saúde que vai todo mês,
sem falta; e agora esse
hospital de urgência, que
estávamos precisando
muito”, declara.
Segundo a vereadora
Rosário Bezerra, a população
esperou muito
tempo pela conclusão da
obra e, agora, é papel dos
vereadores e do Conselho
Municipal de Saúde fiscalizar
o funcionamento
do Hospital e garantir
que ofereça um serviço de
qualidade diariamente.
“Segundo o superintendente
executivo da SDU
da época em que as obras
foram iniciadas, o atraso
se deu porque três construtoras
desistiram da
obra, porque não queriam
realizar a construção de
acordo com as exigências
do Ministério da Saúde”,
declara. Para a vereadora,
a questão da saúde
deve ser prioridade em
qualquer gestão.
Já a presidente da
Fundação Hospitalar de
Teresina (FHT), Fátima
Garcêz, os pacientes
serão atendidos sem
demora. “Isto porque,
todos os pacientes passarão
pela classificação
de risco e, de acordo com
o resultado, é que serão
atendidos pelo médico.
Apenas os que realmente
necessitarem serão atendidos”,
destaca. Segundo
Fátima, todos os hospitais
com 50 leitos ou
mais devem obrigatoriamente
ter uma sala de
classificação de risco.
O Hospital começa a funcionar
normalmente hoje
(29), com atendimento de
casos de urgência para
adultos e crianças, além
do odontológico no turno da
noite e finais de semana.
O corpo funcional é composto
por médicos clínicos,
pediatras, dentistas, enfermeiros,
assistentes sociais,
nutricionistas, assistentes
técnicos administrativos e
de saúde, agentes de portaria
e auxiliares de serviço.
Foto: Assis Fernandes/ODIA
Por: Ana Paula Diniz - Jonal O Dia