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"œA fala da presidente vai comover ou constranger", diz Regina Sousa

Senadora diz que ida de Dilma será importante para esclarecer fatos, mas não mantem esperança em mudança de votos na Casa.

24/08/2016 06:59

A presidente Dilma Rousseff (PT) realiza no próximo dia 29, segunda-feira, sua defesa pessoal no processo de impeachment no plenário do Senado Federal. Ela decidiu ir pessoalmente para a sessão, marcada para as 9h da manhã e deve fazer um discurso diretamente para os 81 senadores, incluindo ex-aliados e até ex-ministros de sua equipe de governo.

Ao O DIA, a senadora piauiense Regina Sousa (PT), avaliou que a presença dela é importante para provar que ela não teme os adversários. “A fala dela pode comover, convencer ou no mínimo constranger muitos senadores, inclusive os que foram ministros dela, pois esses sabem muito bem da postura ética e honesta que ela tinha e que os atos que ela comentou não são irregularidades que podem levar ao impeachment”, disse a senadora piauiense.

No Senado, pelo menos seis senadores ocuparam ministérios no Governo Dilma: Eduardo Braga, Edison Lobão, Fernando Bezerra Filho, Garibaldi Alves Filho, Marta Suplicy e Marcelo Crivella. Além destes, a presidente deve se dirigir a adversários como golpistas, incluindo os senadores Aécio Neves e Aloizio Nunes, ambos do PSDB. Dilma Rousseff (PT) enfrenta o processo de impeachment por conta de “pedaladas fiscais” que cometeu através de atos do governo, atrasando o repasse de recursos para bancos públicos sem ter a permissão do Congresso. A oposição diz que o ato se configura em crimes fiscais graves e é equivalente a aquisição de empréstimos sem a permissão do parlamento, o que é proibido.

Apesar do otimismo da senadora piauiense Regina Sousa em relação ao discurso de Dilma Rousseff, ela não deu garantias de que algum senador mude de opinião. “Tudo pode acontecer. Mas não podemos dizer se eles vão mudar ou não de posição”, aponta a senadora. O DIA também tentou contato com os senadores Elmano Ferrer (PTB) e Ciro Nogueira (PP), mas ambos não foram localizados pelo telefone.

Por: João Magalhães - Jornal O Dia
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