O Governador Wellington Dias (PT) afirmou que é a favor da reforma política no país e defendeu alguns pontos da Proposta de Emenda à Constituição apresentada pelo deputado Marcelo Castro (PMDB) em 2003. O chefe do executivo comentou algumas propostas e se posicionou contrário apenas ao fim do cargo de vice.   

^{Fotos: Elias Fontinele/ODIA}

A PEC, que voltou á discussão na Câmara Federal, trata, por exemplo, sobre o fim da reeleição majoritária, sobre a simultaneidade das eleições e a duração de cinco anos de mandato para todos os cargos eletivos, com exceção de senador, que teria duração de 10 anos. “O nosso sistema é tão ruim, mas tão ruim que qualquer modificação é boa. Eu, particularmente, defendo, do projeto do deputado Marcelo Castro, vários pontos. Eu acho que se não sair pelo Congresso, vai sair pelo supremo”, comentou Wellington Dias. 

De acordo com o Governador, o fim da coligação proporcional irá ajudar a valorizar os partidos e a unificação das eleições em um mesmo ano pode baratear as campanhas. “Eu acho que vale a pena algum fundo que permita ter as condições de campanha. Além disso, o fim da reeleição também é um ponto positivo”, declarou.

Wellington Dias afirmou ainda que é contrário em apenas um ponto proposto no texto, o fim do cargo de vice. “Eu discordo porque são os poderes. Quem é que indica os vices do judiciário? É alguém do judiciário. Do legislativo? É alguém do legislativo. Então, quem exerce o vice do poder executivo, precisa ser do executivo. Acho que não há sentido, acho importante a presença do vice”, pontuou.

Central de monitormento

O Governador Wellington Dias (PT) lançou nesta segunda-feira (08) o serviço de rastreamento e monitoramento para estabelecimentos de saúde. O objetivo é dar mais segurança e coibir a violência em hospitais, laboratórios e clínicas. O programa será oferecido, primeiramente, na Capital e depois será expandido para outras cidades do Estado. 

O projeto prevê a aquisição dos equipamentos de seguranças que possuem tecnologia via satélite e estão interligados à central de monitoramento. Ao ser acionado o botão do pânico, o aviso também será enviado imediatamente à Central de Operação da PMPI, que terá um painel de acesso para acompanhar as ações.

Para o Governador, o sistema será mais eficiente na prevenção de assaltos no polo de saúde. “No momento em que há riscos de assaltos, não só para quem trabalha, mas também para os clientes e pacientes, há um sistema de monitoramento que permite, a partir de uma central, montar o plano e acionar uma viatura. Uma situação com muito mais chances de êxito”, destacou.  

Wellington Dias disse ainda que o governo tem interesse de estender o projeto de segurança aos comerciários. “O investimento em tecnologias garante mais eficiência e permite que se monte uma operação com menos riscos à sociedade. Queremos reduzir os assaltos, roubos e sequestros”, pontuou. 

A solenidade aconteceu no Palácio de Karnak e contou com as presenças dos Secretários de Segurança, Fábio Abreu, de Justiça, Daniel Oliveira, e a Presidente da IASPI, Daniela Aita e representantes de clínicas e hospitais.

Por: Ithyara Borges