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"Sociedade não aceitou retrocesso", diz Fábio Novo

O secretário de Cultura do Piauí afirmou que é graças ao MinC que o país tem avançado em alguns setores.

23/05/2016 07:00

O secretário de Cultura do Piauí, Fábio Novo (PT), comentou a decisão do presidente interino Michel Temer (PMDB) de recriar o Ministério da Cultura (MinC), extinto logo que o peemedebista tomou posse, no dia 13 de maio. Para Novo, a volta do MinC após protestos ocorridos em todo o Brasil mostra que a sociedade não aceitará qualquer retrocesso nas políticas públicas.


Foto: Assis Fernandes/ODIA


“Antes tarde do que nunca. A extinção do MinC é um exemplo da forma autoritária de como este governo se instalou no Brasil. Antes de comemorar a decisão, vamos aguardar para saber qual o formato do ministério. Tem que ser, no mínimo, do mesmo em que se encontrava antes da mudança”, disse o secretário.

Fábio Novo ressaltou que o MinC não é de Governo A ou B, mas é um patrimônio do povo brasileiro que existe há 31 anos. “Ter um órgão superior que ajude nas políticas públicas de cultura é de extrema importância em um país continental como o Brasil”, frisou.

O gestor acrescentou ainda que é graça ao MinC que o país tem avançado em alguns setores, como os pontos de cultura (entidades reconhecidas e apoiadas financeira e institucionalmente pelo Ministério da Cultura para desenvolverem ações socioculturais em suas comunidades) e o crescimento do cinema nacional. “Inclusive, não é cortando dinheiro da cultura que vamos resolver a crise econômica. Até porque a cultura é inclusiva”, avaliou.

Por fim, Fábio Novo criticou a gestão Temer, pois a extinção do MinC mostra que o presidente não dialogou com a sociedade, pois, se o tivesse feito, não teria acabado com a pasta. “Vamos continuar vigilantes. Precisamos ficar atento a esse governo interino e golpista”, concluiu.


Por: Robert Pedrosa - Jornal O DIA
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