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Sindicato diz que Governo descumpre orientação sobre reajuste dos planos

Segundo o Sindicato dos Servidores da Educação, estão sendo descontados 13,6% do Plano de Saúde e a contrapartida de 30% para urgências.

28/11/2015 08:45

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte) reuniu entidades e vai apresentar ao Ministério Público uma denuncia contra o Instituto de Assistência e Saúde do Piauí pelo aumento de 13,6% no Plamta (Plano de Saúde) e de 30% na cobrança do Iaspi Urgência e Emergência. Na avaliação do Sindicato, o Governo ignorou o Ministério Público, que já tinha recomendado o não aumento nas tarifas dos planos de saúde dos servidores públicos estaduais do Piauí

De acordo com Odeni Silva, presidente do Sinte- -PI, o aumento afronta os servidores públicos porque o Governo não cumpre acordos de planos salariais, no entanto, aumenta o valor cobrado dos servidores para utilização do plano. O Sindicato vai propor uma multa aos gestores do Iaspi pelo aumento na cobrança. Além disso, Odeni Silva denunciou que o conselho do Iaspi não conta com representantes dos servidores e vai acionar a Central Única dos Trabalhadores para anular o atual conselho do Iaspi. O Sinte também reclama das alterações na forma de pagamento das parcelas em atraso, que antes poderiam ser divididas em até 10 vezes e agora em até seis.

Foto: Arquivo O Dia


Odeni Silva, presidente do Sinte, anuncia que o Sindicato entrará com ação contra o Governo

A ODIA, a diretora presidente do Iaspi, Daniela Aita, informou que os valores descontados já são resultado de uma redução feita pelo Iaspi após recomendação do Ministério Público do Piauí. “Os valores foram analisados e revistos. Antes o aumento seria maior de 15% e 50%. Os valores já estão publicados em decreto”, diz a gestora. De acordo com o Governo, os valores são necessários para garantir atendimentos aos servidores públicos estaduais, que ficarão assegurados em toda a rede credenciada.

Sobre a legalidade do Conselho, Daniela Aita explicou que a cada dois anos há eleições em que são escolhidos cinco representantes do Governo e cinco dos servidores, cabendo a cada Sindicato se organizar para participar das eleições e eleger seus representantes. “Temos ata das ultimas eleições que comprovam a legalidade dos conselheiros atuais”, pontua Daniela. Conforme dados do Governo, hoje o instituto possui cerca 400 mil pessoas credenciadas – somados os dois planos.

Por: João Magalhães - Jornal O Dia
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