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Silvio Mendes critica fisioterapeutas e diz que tem profissionais suficientes

O Conselho denuncia carência de profissionais no Hospital de Urgências de Teresina e que a situação é de calamidade pública, podendo causar morte de pacientes.

16/05/2017 08:50

O presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Silvio Mendes (PP) rebateu as denúncias do Conselho Regional de Fisioterapia do Piauí, sobre a suspensão do convenio entre a FMS e faculdades particulares. O Conselho denuncia carência de profissionais no Hospital de Urgências de Teresina e que a situação é de calamidade pública, podendo causar morte de pacientes. 

(Foto: Elias Fontenele/ O Dia)
Ao O DIA, Silvio Mendes afirmou que o Hospital possui número de fisioterapeutas suficiente no quadro próprio de servidores. “Estão pegando a suspensão de um convênio e fazendo um carnaval em cima disso”, diz Silvio Mendes, explicando que a suspensão segue a lei atual que proíbe faculdade particulares contratarem profissionais para atenderem nos hospitais públicos. 

O presidente da FMS anunciou ainda que a instituição já acertou com o Nucepe a realização de um teste seletivo para contratação de servidores da saúde que deverão atuar na substituição de efetivos que se afastarem das funções por causa de férias ou de outras demandas. “Não tem nenhuma dificuldade de atendimento. Esses fisioterapeutas eram contratados por faculdades particulares, para que elas pudessem ter direito a frequentar a rede de saúde do município com seus alunos e estudantes para forma- ção de mão-de-obra. Isso não é mais possível, deixou de ser legal, as regras mudaram”, explica o gestor. 
Sobre o controle de despesas na pasta, Silvo Mendes afirmou que o objetivo é aumentar a eficiência adequando as despesas e enxugando gastos sem perder qualidade na prestação do serviço. “Existe a complexidade pela pasta ser muito grande, a Fundação tem 11 mil servidores, mais da metade das despesas com pessoal da Prefeitura está na saúde. É uma instituição que possui 740 contratos e todos eles precisam ser revistos e negociados”, argumentou.
Por: João Magalhães
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