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Retorno de Merlong Solano à Secretaria de Governo está indefinido

A pressão para que o parlamentar permaneça no Congresso vem por parte do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores.

28/04/2015 06:26

Após afirmar por reiteradas vezes que voltaria à Secretaria de Planejamento, Merlong Solano, volta atrás e demonstra estar bastante reticente em relação à sua escolha. O trâmite já estava acertado para que José Maia Filho (Solidariedade), o Mainha, assumisse a cadeira no Congresso Nacional.

A pressão para que o parlamentar permaneça no Congresso vem por parte do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores. Atualmente, a conjuntura tem se demonstrado complicada para o partido, que diminuiu consideravelmente a composição no Congresso, o que tem dificultado, sobremaneira, a governabilidade do Governo Dilma Rousseff.

Solano afirma que é honrosa a possibilidade de representar o Piauí no Congresso Nacional, onde o parlamentar poderia realizar debates em prol do Piauí. De outro lado, ele afirma que não é fácil garantir um espaço e se tornar referência neste âmbito. Ele diz ainda que no Piauí já possui bastante prestígio e possui espaço garantido junto ao Governo do Estado.

Foto: Divulgação


Merlong (PT) ressalta que tem fortes razões para continuar como deputado federal

“Lá são 503 deputados e eu sou apenas suplente, não sou titular. É difícil chegar e se tornar referência no Congresso Nacional. Aqui não, sou secretario de Governo e tenho influência”, argumenta.

No entanto, Merlong demonstra estar tentado a ficar no Congresso onde segundo ele, continuará sendo um braço forte do governador Wellington Dias ajudando a identificar as possibilidades de recursos para o Piauí. “Há a possibilidade de também de ajudar o governador como deputado”, lembra.

É válido lembrar que nacionalmente o Solidariedade, partido que assumiria a vaga caso Merlong volte à secretaria, é do bloco de oposição a presidente Dilma Rousseff. Assim, o PT não vê com bons olhos este movimento de troca. “É uma decisão muito difícil e tenho fortes razões para continuar em Brasília. Mas ainda não tem nada definido”, diz.

Por: Sarah Fontenelle - Jornal O Dia
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