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Reforma trabalhista: Votos de deputados piauienses ainda são incógnita

Projeto de reforma trabalhista vai à votação hoje. Apenas o deputado Assis Carvalho revelou voto contrário á matéria

26/04/2017 07:38

O projeto de reforma das leis trabalhistas chega hoje (25) ao Plenário da Câmara dos Deputados e o comportamento da bancada piauiense em relação à matéria ainda é uma incógnita. A maioria dos deputados federais do Piauí afirma que vai avaliar ponto a ponto do texto. Até às 18h de ontem (24), quando a reportagem entrou em contato com os deputados, a maioria afirmou que ainda não tinha lido o texto aprovado a tarde na comissão especial que discute o assunto. 
Dos dez deputados federais piauienses, O DIA conseguiu conversar com quatro. Apenas o deputado federal Assis Carvalho (PT) afirmou votar contra o texto elaborado pelo relator, Rogério Marinho (PSDB). “A comissão tinha relatoria tucana, não poderia ter outro resultado. O texto é absurdo e enterra a CLT, vamos fazer este enfrentamento contra a proposta porque ela precariza a relação. Você aprovar o negociado sobre o legislado, deixa o empresário, que tem a força da caneta, como algo acima de lei”, diz o parlamentar. 
O deputado Heráclito Fortes (PSB) afirmou que defende reformas que não agridam o povo. Ele citou que vai analisar ponto a ponto porque algumas medidas beneficiam o país. “Sou coerente e mantenho o meu apoio às reformas que não agridam a população. Estou analisando cuidadosamente todos os pontos em discussão, é um momento que requer diálogo. Muitos condenam sem ler a proposta, vou votar consciente e ouvindo as partes”, pontuou o parlamentar. 
O deputado federal Júlio César (PSD) afirmou que pelo que tem acompanhado, há flexibilizações no texto que ele vai analisar cada uma, mas afirmou que tem simpatia pela maioria das alterações propostas. Já Silas Freire (PR), informou que acredita que o texto será todo modificado durante as discussões e que vai pontar de acordo com seu entendimento sobre cada item. “É olhar ponto por ponto. Precisamos de uma reforma para modernizar as relações trabalhistas e gerar mais emprego, não podemos ser contra só por causa de partido, mas temos que ter cuidado com aquilo que pode prejudicar o trabalhador”, argumenta o parlamentar.
Por: João Magalhãaes
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