Em busca da sua reeleição no comando do Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí, o deputado federal Assis Carvalho comentou a situação da disputa pela presidência da legenda à nível nacional, que acontece em novembro. Para o piauiense, os correligionários devem seguir as orientações do ex-presidente Lula.
“Vamos ter que fazer muita conversa e ouvir nosso sempre orientador principal, que é o presidente Lula. A palavra final é dele. O nome que ele disser que temos que apoiar, é lá que iremos estar com nossos 800 delegados hipotecando nosso apoio”, defendeu o parlamentar.
Atualmente, Haddad, Jacques Wagner e Gleisi Hoffmann são os mais lembrados para a disputa - Foto: Jailson Soares/O Dia
Além da deputada Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT que deve disputar a recondução ao cargo, nomes como do senador Jaques Wagner e do candidato do partido nas eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad, são os mais bem avaliados para o pleito.
“Um pedido do presidente Lula ninguém pode dizer não. Se ele disser que há um quarto nome, que não está entre esses, vamos seguir a orientação dele”, reforça o deputado, que evita afirmar, neste momento, qual sua posição em relação às eleições do diretório nacional petista.
No Piauí, Assis é o favorito para vencer as eleições no PT. Ele recebeu a adesão de uma das chapas, ligadas ao grupo político da deputada Flora Izabel, com quem disputaria o comando da sigla. Seu principal adversário hoje é o vereador da capital, Edilberto Borges, o Dudu, que mantém sua candidatura de oposição ao atual mandatário.
Por: Breno Cavalcante - Jornal O Dia