Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Professores, comerciários e servidores públicos confirmam greve geral

A concentração ocorre às 9h, na Praça Rio Branco, no centro de Teresina. As organizações sindicais também confirmam o evento nas cidades de Parnaíba, Picos e Piripiri.

25/04/2017 07:47

Bancários, professores universitários, comerciários, trabalhadores da construção civil, servidores federais do Incra e da Justiça Federal, além de servidores públicos estaduais da saúde confirmaram que vão cruzar os braços na próxima sexta-feira (28) para deflagração da greve geral dos trabalhadores. 

Daniel Solon diz que diversas categorias confrmaram participação na greve geral contra reformas trabalhista e previdenciária (Foto: Jaílson Soares/ O Dia)
A concentração ocorre às 9h, na Praça Rio Branco, no centro de Teresina. As organizações sindicais também confirmam o evento nas cidades de Parnaíba, Picos e Piripiri. As manifestações devem ocorrer todas as capitais e a organização espera que dê o pontapé inicial para lutar contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo Governo Federal. 

De acordo com Madalena Nunes, do movimento Auditoria Cidadã da Dívida, diz que o protesto pretende explicar que os trabalhadores têm direitos retirados por uma classe política denunciada de corrupção, que ao mesmo tempo que retira direitos dos trabalhadores, mantem seus privilégios. “A ideia é mobilizar os trabalhadores para os prejuízos que eles vão ter com a reforma trabalhista, por exemplo. A partir do momento que o negociado se sobreponha à lei, a lei é anulada. Dessa forma, a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, essas estruturas são feitas para garantir o cumprimento das leis, se as leis são anuladas não há mais sentido o estado manter uma estrutura que perdeu finalidade. É a pior fase do neoliberalismo”, diz a sindicalista. 
Daniel Sólon, da Associação de Docentes da Uespi, cita que a reforma da previdência é outra pauta que está na reivindicação do movimento que defende a greve geral. A pauta será discutida entre os movimentos de moradores, mulheres, sindical e estudantes. “Nossa briga é basicamente contra as reformas que estão em curso. Uma acaba, inviabiliza a aposentadoria e outra ataca a CLT. Até a própria terceirização, recentemente aprovada, a gente precisa barrar para que nossos direitos sejam assegurados”, diz Solon. 
Há mais de 15 anos o Brasil não possui um movimento de greve geral dos trabalhadores. A organização do evento espera receber milhares de manifestantes no evento. Servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada estão sendo mobilizados para a manifestação.
Por: João Magalhães
Mais sobre: